A Doença de Parkinson, antes chamada de Mal de Parkinson, ainda sofre com muitos estigmas e preconceitos, apesar de ser tão comum. Já são cerca de 200 mil brasileiros com a doença, em sua maioria pessoas com mais de 65 anos de idade.
Por isso, no artigo de hoje, trouxemos informações sobre a doença que poderão desmistificar algumas crenças e reduzir a falta de conhecimento.
Entenda quais são os sintomas do Mal de Parkinson e como é feito o diagnóstico. Veja também como é realizado o tratamento, quais as causas e se há formas de prevenção.
O que é a Doença de Parkinson?
Antes de entender quais os sintomas do Mal de Parkinson, é importante compreender melhor do que se trata.
A Doença de Parkinson é uma doença neurológica crônica e degenerativa, que se desenvolve de forma progressiva. Ela provoca a degeneração de neurotransmissores que produzem dopamina, em uma área do cérebro conhecida como substância negra.
A dopamina é responsável por enviar mensagens ao cérebro de forma a controlar os movimentos e a coordenação motora, além de estar ligada às emoções, ao prazer e humor, à memória e aprendizagem.
A Doença de Parkinson é a segunda condição neurodegenerativa que mais acomete os idosos, atrás apenas do Alzheimer. Apesar de mais presente na terceira idade, entre 10 e 20% dos casos acontecem em pessoas com menos de 40 anos.
Quais as causas? Posso me prevenir?
Muitas pessoas acreditam que a Doença de Parkinson é hereditária, mas a verdade é que ainda pouco se sabe o que causa a morte dos neurônios produtores da dopamina.
Em geral, a doença se desencadeia devido a um conjunto de fatores, sejam genéticos ou ambientais, como o avanço da idade e a exposição a algumas substâncias presentes em remédios para distúrbios psíquicos, agrotóxicos, metais pesados e outras.
Desta maneira, não há ainda como se prevenir. Procure sempre manter uma alimentação balanceada, natural e livre de pesticidas, além de praticar exercícios físicos regularmente. Estes hábitos podem não ser decisivos na prevenção da Doença de Parkinson, mas são de extrema importância para um envelhecimento saudável.
Sintomas e sinais de Parkinson
Muitas pessoas enxergam o Parkinson como a doença que causa tremor nas mãos. Mas, não é só isso. Os sintomas do mal de Parkinson em idosos vão além da perda de domínio dos movimentos do corpo e há parkinsonianos que nunca têm os tremores involuntários.
Os sintomas também variam de acordo com a pessoa, mas podemos listar, de maneira geral:
- Rigidez nos músculos, o que também causa lentidão nos movimentos e dificuldade de caminhar ou fazer exercícios;
- Perda de expressão na face, olhar parado;
- Dificuldade na fala, falta de clareza na dicção e voz baixa;
- Fraqueza ou diminuição dos movimentos das mãos e dos dedos, o que pode provocar dificuldade de escrever, se alimentar e fazer trabalhos manuais;
- Postura inclinada do tronco e perda de equilíbrio, o que também pode levar a quedas;
- O risco de quedas também aumenta já que pode haver uma redução súbita da pressão arterial ao se levantar ou fazer movimentos mais bruscos;
- Perda no olfato;
- Insônia ou agitação no sono;
- Perda do controle do sistema nervoso autônomo, o que pode tornar a digestão mais lenta e causar constipação e intestino preguiçoso;
- Confusão mental, depressão e dificuldades de memória.
Parkinson diagnóstico
Assim como várias doenças, o tratamento para Parkinson pode ter mais eficácia se a condição for detectada precocemente. Desta maneira, ao perceber qualquer dos sintomas que citamos há pouco, procure um neurologista.
Apesar disso, é importante dizer que muitas pessoas só começam a desenvolver sintomas depois de 10 anos ou mais com a doença e o diagnóstico acontece já em estágio avançado.
Para fazer o diagnóstico, o médico fará exames clínicos para avaliar a presença de sintomas comuns, como os tremores, a lentidão nos movimentos e perda de equilíbrio.
Ao detectar alterações, o especialista pode prescrever o uso de medicamentos para avaliar os sinais de melhora. Também pode solicitar uma ultrassonografia do crânio e uma cintilografia cerebral, que são exames de imagem.
Parkinson tem cura?
A Doença de Parkinson ainda não tem cura, mas o tratamento vem se mostrando extremamente eficaz na redução da progressão dos sintomas. Idosos e outras pessoas com Parkinson podem viver normalmente se forem devidamente acompanhados por um médico neurologista.
Estudos pelo mundo com células-tronco; com canabidiol; com a bactéria E. coli, que vive no intestino e outros têm se mostrado eficazes na busca pela cura. Uma boa notícia para os pacientes!
Como é feito o tratamento?
O tratamento é feito à base de medicamentos e aliado a terapias para reabilitação, como fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e outros.
O intuito é evitar a diminuição de dopamina e estimular as habilidades motoras e cognitivas para retardar a degeneração e garantir a qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos podem ser prescritos junto a outras drogas, como antidepressivos, remédios para memória ou sono, por exemplo. O paciente será medicado conforme suas necessidades individuais, já que os sintomas do mal de Parkinson se manifestam de forma diferente entre as pessoas.
Em alguns casos, recomenda-se, ainda, uma cirurgia para instalação de um neuroestimulador. Trata-se de um marcapasso cerebral que bloqueia os sinais nervosos que levam ao tremor e à rigidez nos músculos.
Monitoramento pessoal de idosos – Viva
Como falamos, uma pessoa idosa com Doença de Parkinson pode viver sua rotina tranquilamente, inclusive continuar com sua atividade profissional, se feito o tratamento adequado.
É importante, porém, que a família e pessoas próximas acompanhem o desenvolvimento da doença de perto e deem o apoio necessário ao idoso. O afeto e a companhia são fundamentais para o combate a sintomas do Mal de Parkinson, como a depressão, além de proteger contra tonturas e quedas e outras consequências mais graves.
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