O plano nacional de vacinação contra a Covid-19 no Brasil já começou. A vacina para idosos, para profissionais da área da saúde e indígenas será priorizada, já que são esses os principais grupos de risco da doença e os mais expostos ao vírus.
Foi no dia 18 de janeiro que as primeiras doses foram aplicadas – uma vitória para o combate à pandemia –, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. O país seguirá uma ordem de aplicação da vacina, conforme as definições do Governo, até que toda a população seja vacinada.
Mas, afinal, quando vou receber minha dose de vacina para idosos contra o coronavírus? Entenda agora tudo sobre a vacinação no Brasil.
Qual a vacina Covid Brasil que está sendo aplicada?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em janeiro o uso emergencial de duas vacinas país:
- Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
- CoviShield ou AZD1222, mais conhecida como a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, que está sendo produzida pela Fiocruz no Brasil.
Inicialmente, é a vacina Coronavac que está sendo utilizada e será aplicada em duas doses. Foram distribuídas pelos estados brasileiros 6 milhões de doses e a eficácia média é de 50,4%; além de 78% para casos leves e 100% de eficácia para casos graves.
Apesar de já existirem duas milhões de doses que podem ser aplicadas no Brasil, a vacina Oxford/AstraZeneca ainda não foi distribuída (até o momento deste artigo) porque são importadas da Índia e ainda não foram enviadas para o país.
A vacina é segura?
Sim, considerando que algumas pessoas estão com receio de se vacinar, devido à disseminação de fake news e ao rápido prazo de fabricação e aprovação da vacina (se comparada a outros imunizantes), é muito importante destacar que é seguro.
A velocidade na produção se deve à urgência da pandemia e à corrida internacional em busca de uma solução para o coronavírus. Mas todas as vacinas passaram por rigorosos critérios de segurança e testes em diferentes fases até serem aprovadas.
Além disso, alguns voluntários do Instituto Butantan relataram, após a primeira dose, dor no local da aplicação e dor de cabeça, mas nenhum efeito adverso grave.
Preciso mesmo me vacinar?
A imunização é muito importante para combater a contaminação em massa. O Ministério da Saúde calcula que, no Brasil, é preciso que 75% da população esteja imunizada para interromper a circulação do vírus. É a chamada “imunização de rebanho”. Portanto, quando chegar a sua vez, não hesite em se vacinar.
É importante também lembrar que mesmo as pessoas que já foram infectadas pelo coronavírus não estão imunizadas. Já foram registrados pelo mundo casos de reinfecção pelo vírus após um período de dois a três meses depois da primeira infecção. Também há poucos indícios relacionados a mutações e novas cepas do coronavírus.
Plano de vacina para idosos, quando devo me vacinar?
O plano desenvolvido pelo Ministério da Saúde foi pensado em quatro fases, que incluem diferentes faixas etárias e características sociodemográficas. No caso da vacina para idosos, também há diferenciação conforme sua idade, estado de saúde, área de atuação e outras condições sociais. Veja abaixo:
- Primeira fase: profissionais da área da saúde (como enfermeiros, médicos, trabalhadores de apoio como seguranças e outros), indígenas e idosos com mais de 75 anos ou com mais de 60 anos que vivem em asilos e instituições psiquiátricas;
- Segunda fase: idosos de 60 a 74 anos que não vivem em instituições;
- Terceira fase: pessoas com comorbidades, como diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doenças renais, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados, pessoas com anemia falciforme, câncer, obesidade grave (grau III) ou deficiência permanente severa;
- Quarta fase: quilombolas, profissionais da educação, população em situação de rua, membros das forças de segurança e salvamento (bombeiros, policiais ou das Forças Armadas), trabalhadores do transporte coletivo e transportadores rodoviários de carga, funcionários do sistema prisional e população carcerária. Após essa camada prioritária, serão vacinadas 120 milhões de pessoas até 60 anos, que não fazem parte dos grupos acima.
A vacina deve ser aplicada em duas doses, como falamos. Para quem tomar a CoronaVac, a previsão para receber a segunda dose é de 14 a 28 dias após a aplicação da primeira. No caso da AstraZeneca, a segunda dose deve ser dada com 21 dias após a primeira. Porém, novamente, é importante lembrar que esse planejamento dependerá da disponibilidade de vacinas no país e é importante ficar atento aos próximos comunicados do governo.
Quando serei vacinado?
O calendário de vacinação pode sofrer reajustes de acordo com a disponibilidade da vacina Butantan e da chegada da Oxford/AstraZeneca. Considerando que atualmente o país possui apenas 6 milhões de doses, distribuídas em todos os estados, a imunização deverá se prolongar, mas cada estado possui um planejamento próprio. Consulte o de sua cidade.
De maneira geral, o planejamento do Governo Federal foi pensado da seguinte forma:
- Fase 1: a partir de 18 de janeiro de 2021.
- Fase 2: a partir do segundo e terceiro mês após o início da vacinação. Provavelmente, a partir de março.
- Fase 3: Quarto mês após o início da vacinação.
- Fase 4: após a fase 3, durante 12 meses.
Quer saber qual o seu lugar na fila da vacina contra o coronavírus no Brasil? Veja só que interessante esse infográfico do O Globo. Ele calcula para você o tempo provável de acordo com as suas características, como idade e área de atuação.
Lembre-se que, depois que você se vacinar, ainda deve usar máscaras faciais, fazer o distanciamento social, utilizar o álcool gel e tomar outras medidas de precaução. Afinal, a vacinação é muito recente e ainda não se sabe em quanto tempo a população estará imunizada.
Se você quer saber mais sobre como se proteger nesse período, veja agora quais os cuidados com idosos durante a pandemia.
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