O diabetes em idosos é uma das doenças crônicas mais comuns nessa faixa etária. São cerca de 5 milhões de pessoas com mais de 60 anos com esta doença no Brasil, o que representa um a cada cinco idosos.
Isso acontece porque os efeitos naturais do envelhecimento, como a perda de massa muscular, a redução da imunidade e da funcionalidade de vários órgãos, agrava o diabetes. Além disso, o sedentarismo, a obesidade, hipertensão e colesterol alto são fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença e eles também são muito comuns na terceira idade.
Entenda agora mais sobre o diabetes e como lidar com os idosos que possuem essa doença.
O que é diabetes?
O diabetes é uma doença crônica que consiste no aumento dos níveis de açúcar (glicemia) no sangue. A má alimentação, com grande quantidade de carboidratos e açúcar, além de um estilo de vida sedentário, são as principais causas.
Basicamente, a insulina do organismo deixa de ser produzida ou não funciona adequadamente. Este hormônio é o responsável por levar a glicose do sangue ao interior das células e, com esse transporte prejudicado, há um acúmulo no sangue.
São quatro tipos principais de diabetes:
- Diabetes tipo 1: uma doença autoimune, mais incomum e que surge com o nascimento. O sistema imune ataca as células do pâncreas, prejudicando a produção de insulina.
- Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum, desenvolvido ao longo da vida por causa de maus hábitos alimentares e de saúde. O organismo cria uma resistência à insulina, o que faz com que a glicose se acumule.
- Diabetes gestacional, que ocorre apenas durante a gravidez.
- Pré-diabetes: quando os exames detectam um aumento dos índices glicêmicos, mas não o suficiente para diagnosticar o diabetes.
Vamos abordar aqui preferencialmente o tipo 2, que é o mais comum.
Quais os sintomas do Diabetes em idosos?
Os principais sintomas do diabetes, tanto em idosos quanto nas demais faixas etárias, são:
- Sede e fome constantes
- Perda de peso abrupta
- Bastante vontade de urinar
- Alterações na visão
- Cansaço frequente
- Infecções e dificuldade para cicatrização
O principal problema aqui é que os sintomas podem ou não se manifestar. Principalmente no começo, a doença pode ser silenciosa, o que dificulta o diagnóstico. Por isso, é muito importante fazer exames regularmente.
O diagnóstico é feito com exames de sangue, que conseguem captar a alteração da glicemia.
Quais as complicações do diabetes em idosos?
A Diabetes Mellitus, se não devidamente cuidada, pode gerar sequelas e complicações a médio e longo prazo.
Ela pode gerar:
- Complicações cardiovasculares, como infarto e AVC
- Problemas de visão, como cataratas, glaucoma e outras
- Dores e lesões pelo corpo
- Problemas renais, que impedem a correta filtração do sangue e pode levar à insuficiência renal
- “Pé diabético”, que é a falta de sensibilidade nos pés devido a lesões nos vasos sanguíneos. Em casos graves, pode chegar até a necessidade de amputação.
Além disso, a doença é causa de um número alto de óbitos e, quanto mais a idade avança, maiores são os riscos. Para se ter uma ideia, 20% das mortes de pessoas entre 65 e 75 anos é relacionada ao diabetes. Quando falamos da faixa entre 75 e 85 anos, esse número vai para 30% e, depois dos 85 anos, a porcentagem é de 35% dos óbitos.
Existe tratamento?
Sim, e é bastante eficaz. O diabetes em idosos pode ser controlado por meio do tratamento e, se feito adequadamente, é fácil evitar as complicações que falamos acima.
Para isso, deve-se fazer o acompanhamento da glicose por meio de medidores que você mesmo pode testar. Além disso, o endocrinologista (médico especialista nessa doença) recomendará medicações e tratamento com insulina para controlar a glicemia ao longo do dia.
É importante seguir as orientações e fazer a medição nos horários certos. Os médicos também recomendam anotar os resultados registrados pelos aparelhos para que se possa saber a melhor forma de agir em cada situação.
Também é fundamental praticar atividades físicas e ter uma alimentação saudável, se possível controlada por um nutricionista.
Como cuidar de um idoso com diabetes?
- Alimentação: Familiares e cuidadores devem ficar sempre de olho na alimentação do idoso, garantindo que o planejamento de nutrientes seja respeitado e que ele não faça a ingestão de doces e carboidratos em excesso.
- Hábitos saudáveis: é importante também garantir que ele faça exercícios físicos regularmente.
- Saúde geral: é recomendado ficar atento a possíveis pioras na visão e lesões pelo corpo e alertar o médico sobre os sintomas. Também essencial garantir que a medicação e a insulina sejam tomadas nos horários corretos e fazer a medição da glicemia.
Também é muito importante que o idoso tenha acompanhamento em casa de um cuidador ou tenha o serviço de monitoramento emergencial. Isso porque as alterações glicêmicas podem causar tonturas ao longo do dia e, como falamos, podem provocar infartos e outras complicações. Se o idoso estiver sozinho, é imprescindível que seja socorrido imediatamente.
Como funciona o Monitoramento de Idosos?
O monitoramento é um aparelho que fica com o idoso, seja em forma de pulseira ou pingente, e pode ser usado em casa ou na rua. O dispositivo tem um botão SOS, que pode ser apertado a qualquer momento, caso o idoso precise de ajuda, se sinta mal ou sofra uma queda, por exemplo.
Na mesma hora, o aparelho aciona uma central de monitoramento, com profissionais que tomam as providências necessárias para socorro. O Viva é uma empresa que oferece esse serviço há mais de 20 anos, com excelência no atendimento aos idosos e tecnologia de última geração.
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