Você sabia que 7 em cada 10 idosos no Brasil sofre de pelo menos uma doença crônica? Os dados são do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros.
As doenças mais comuns em idosos são também as que se manifestam de maneira crônica, começando pela hipertensão, seguida de artrite, depressão e diabetes.
Mas a maior parte dessas enfermidades pode ser evitada com hábitos saudáveis no dia a dia, de acordo com a Medicina Preventiva.
Hoje, você vai descobrir quais são as doenças mais comuns em idosos, como fazer para se prevenir e manter uma vida saudável na terceira idade.
Quais as doenças mais comuns em idosos?
É preciso dizer que à medida que envelhecemos, nossas funções naturais do corpo são reduzidas, um fenômeno que chamamos de senescência. Nossos sentidos (como a visão e a audição) ficam debilitados, perdemos o equilíbrio ao caminhar, alguns tecidos são degenerados e a imunidade tende a ficar mais frágil.
Porém, existem pessoas que podem passar décadas e décadas sem apresentar nenhuma doença grave, e isso vai depender do organismo de cada um, de fatores hereditários, hábitos de vida e influências externas.
Aqui vamos listar os problemas de saúde mais frequentes na terceira idade, para que você possa se cuidar.
Principais doenças cardiovasculares em idosos
As doenças cardiovasculares estão entre as principais que afetam a saúde do idoso, representando 42,3% dos casos de hospitalização na terceira idade.
Hipertensão
A hipertensão arterial (ou pressão alta) é a mais recorrente. Acontece quando a pressão está acima de 140 x 90 mmHg por três medições consecutivas.
Com esses níveis, é preciso procurar um Cardiologista para controlar a pressão com medicações e outras formas de tratamento.
Os principais fatores que levam à pressão alta são: histórico familiar, alta ingestão de sal e o sedentarismo.
Insuficiência cardíaca
Acontece quando o coração está enfraquecido e não é capaz de bombear o sangue corretamente. Isso causa a falta de oxigenação e um acúmulo de fluido, sobretudo nas pernas e pulmão, o que leva a um cansaço constante, inchaços e outros sintomas.
Ela pode ser causada por fatores genéticos, pela própria hipertensão ou por ataques cardíacos prévios, por exemplo.
Infarto e AVC
Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) e os infartos também são muito frequentes em idosos e, assim como a insuficiência, têm como fatores de risco a hipertensão, além de hábitos como o sedentarismo, o tabagismo, consumo de álcool e alimentação inadequada.
Principais doenças respiratórias em idosos
As doenças respiratórias também são muito frequentes na terceira idade, principalmente entre fumantes e ex-fumantes. Dentre as causas, estão ainda a poluição atmosférica e as infecções virais e bacterianas.
As principais doenças em idosos que afetam o trato respiratório são:
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
- Enfisema Pulmonar;
- Pneumonia;
- Bronquite Crônica;
- Asma.
Para algumas delas, como a pneumonia e a gripe (ainda que não listada aqui, tem forte relevância, pois pode evoluir para quadros mais graves), já têm vacina e é importante conferir o calendário de imunização do SUS.
Principais doenças mentais em idosos
Cada vez mais, os casos de doenças mentais em idosos têm aumentado, tornando-se tão frequentes quanto as doenças físicas.
O estresse do dia a dia, preocupações, o isolamento social motivado pela Covid-19, as mortes de pessoas queridas, a aposentadoria e a saída dos filhos de casa são algumas das motivações dessas doenças.
Os principais transtornos mentais na terceira idade são:
- Demências, sendo a Doença de Alzheimer a mais comum;
- Depressão, que pode ter diversas causas, mas pode ser tratada com medicamentos e terapias alternativas;
- Esquizofrenia, que pode causar delírios, alucinações, alterações de humor e motivação;
- Transtorno Bipolar, que causa desequilíbrios de humor;
- Transtornos de ansiedade (pânico e transtorno de ansiedade generalizada).
Doenças de pele mais comuns em idosos
Dentre as doenças mais comuns em idosos, também não podemos deixar de falar dos problemas dermatológicos que se manifestam nessa faixa etária.
Isso porque não são só os órgãos e o cérebro que sofrem com o envelhecimento, mas também a pele. São vários os motivos que levam a um aumento das doenças de pele na terceira idade:
- O colágeno, que é a proteína que sustenta o tecido, fica fragmentado, o que faz com que a pele perca sua elasticidade.
- A pele fica naturalmente mais fina e com menos camada de pelos, tornando-se mais exposta e sensível.
- As glândulas sebáceas, que produzem a lubrificação natural da pele, tendem a reduzir a produção. Assim como a transpiração, que fica menor pela redução no funcionamento das glândulas sudoríparas. Isso faz com que a pele fique mais seca, o que justifica o altíssimo número de 75% dos idosos com ressecamento de pele.
A alta exposição ao sol ao longo da vida também pode causar manchas na pele, além de doenças mais graves, como o câncer de pele.
Como prevenir e se cuidar?
A grande parte das doenças que citamos por aqui, como você pôde perceber, é crônica. Ou seja, são doenças que se prolongam por um prazo mais longo, algumas até por toda a vida.
Para se proteger contra essas doenças, é importante manter um estilo de vida saudável desde a juventude, mas qualquer momento é uma boa hora para começar a se cuidar.
- Tenha uma alimentação saudável e mais natural, repleta de nutrientes, fibras, ácidos graxos (como ômega 3) proteínas, vitaminas e minerais. Evite o consumo de açúcar, gorduras saturadas e trans, além de bebidas alcoólicas.
- Também é importante manter um ritmo regular de exercícios físicos. Movimentar o corpo estimula a circulação sanguínea, evita o acúmulo de gordura, fortalece músculos e ossos e ainda mantém a mente ativa.
- Faça check-ups regulares com um médico clínico-geral ou Geriatra. Assim, você consegue detectar as doenças de forma mais precoce, o que aumenta a eficácia dos tratamentos.
- Beba bastante água e tenha boas noites de sono. Esses hábitos ajudam a manter o corpo com energia, com os rins saudáveis para uma boa renovação do organismo.
- Faça terapia. A psicologia tem um forte papel na medicina preventiva e pode ser uma aliada para evitar o estresse e a ansiedade. Fazer terapia também ajuda a tratar as doenças mentais e é um ótimo suporte em tratamentos crônicos, como de câncer, por exemplo.
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