A disfagia em idosos ou dificuldade para engolir pode ser uma consequência natural do envelhecimento. Porém, apesar de ser uma situação comum, deve ser avaliada e levada a sério, já que pode causar diversos outros problemas de saúde para a pessoa na terceira idade.
Sabemos que cuidar da saúde do idoso pode ser algo desafiador, devido às condições adversas que acontecem no corpo durante o passar dos anos. Por isso, se manter informado e buscar orientação médica sempre quando necessário pode trazer segurança e bem-estar para os mais experientes.
Aqui neste texto você vai encontrar diversas informações sobre a disfagia em idosos, tratamentos e quais os riscos desse problema.
Continue a leitura e saiba como prevenir a disfagia!
O que é a disfagia?
A disfagia é o nome técnico para a dificuldade de engolir alimentos ou líquidos, condição muito comum à medida que a idade vai avançando.
Essa dificuldade também acontece muito quando a pessoa possui algum tipo de doença neurológica ou naquelas pessoas que sofreram algum trauma na garganta ou na boca.
Na disfagia, o paciente costuma engasgar com bebidas ou alimentos e, muitas vezes, até a saliva pode ser um potencial para essa dificuldade de deglutição. O problema da disfagia é que ela pode se tornar algo muito mais sério quando sua existência acaba obstruindo as vias respiratórias.
Saiba como cuidar bem da alimentação do idoso.
Quais são as causas da disfagia em idosos?
Quando a terceira idade chega, surgem também algumas condições especiais que precisam de atenção. O corpo já não corresponde aos comandos da mesma forma e o idoso tende a ficar mais fragilizado.
Em relação à alimentação, o idoso tende a perder massa e a força muscular, que são essenciais para uma deglutição correta, e é aí que a disfagia acontece. Nesse caso, todos os músculos sofrem alteração, incluindo bochechas, lábios e língua.
Outras possíveis causas da disfagia são doenças como:
- Parkinson;
- Alzheimer;
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Distrofias musculares;
- Câncer de cabeça;
- Câncer de pescoço.
Outras situações em que a disfagia pode acontecer é em pós-operatórios de cirurgias de pescoço e cabeça, e radioterapia. Geralmente, isso ocorre por causa dos efeitos colaterais de medicamentos.
Longos períodos de intubação, traqueostomia ou distúrbios do esôfago também podem ser causas frequentes de disfagia em idosos.
Quais são os sintomas da disfagia?
Dentre os sintomas mais comuns da disfagia estão:
- Salivação constante e persistente;
- Dor ao engolir;
- Baba em excesso;
- Boca seca;
- Desidratação;
- Perda de peso de forma constante;
- Tossir ao comer ou beber;
- Recusa alimentar;
- Desnutrição;
- Aumento no tempo da refeição;
- Engasgar ao comer ou beber;
- Regurgitação;
- Pigarros;
- Cansaço ao se alimentar;
- Rouquidão;
- Mudança na voz;
- Azia;
- Mudança nos hábitos alimentares;
- Febre sem causa aparente;
- Pneumonias de repetição;
- Presença de resto de alimento na boca;
- Sensação de que o alimento está preso no perto ou na garganta;
- Necessidade de comer alimentos em pedaços menores pelo medo de engolir e se engasgar.
É importante ressaltar também que se um engasgo acontecer é essencial que o idoso chame ajuda imediatamente.
Para isso, é possível, por exemplo, ter um sistema de monitoramento do idoso VIVA, que vai ajudar com o apoio à saúde do indivíduo enviando sinal de alerta para a central ou avisando algum familiar. Vamos falar mais sobre ele ao final do texto!
Diagnóstico da disfagia em idosos
Depois de apresentar alguns dos indícios acima, é importante que o idoso seja encaminhado para um médico que irá realizar a avaliação mais profunda dos sintomas.
Nesse caso, alguns exames específicos podem ser solicitados como, por exemplo, a avaliação endoscópica da deglutição. Outros exames comuns são o videodeglutograma, raios-X e endoscopia.
É de extrema importância que o diagnóstico seja feito de forma precoce para evitar desnutrição, desidratação e, consequentemente, óbito.
Existe ainda uma triagem realizada periodicamente para detectar a disfagia. Nesse sentido, são realizados diversos testes simples com o objetivo de identificar rapidamente sintomas e sinais que indiquem algum tipo de distúrbio ou alteração da deglutição.
Disfagia idosos tratamento
Para saber qual o tratamento será indicado para cada idoso com disfagia é preciso entender suas causas. O tratamento é feito na raiz do problema e, consequentemente, a disfagia será tratada.
Além disso, o tratamento fonoaudiólogo é imprescindível para o aprendizado de novas técnicas de deglutição. O profissional especializado vai entender o problema do idoso naquela situação e indicar como deglutir da melhor forma.
A mudança da consistência dos alimentos ingeridos pelo idoso também é uma opção paliativa para garantir que ele não fique sem se alimentar da forma correta. O especialista pode, inclusive, indicar o uso de suplementos alimentares ou outras formas de alimentação como a enteral, feita pelo nariz ou garganta.
O mais importante aqui é que o idoso tenha o acompanhamento médico adequado a fim de identificar a disfagia e suas causas o mais rápido possível. O diagnóstico precoce pode permitir qualidade de vida ao idoso e sua independência, contribuindo até mesmo para sua saúde mental.
Disfagia em idosos com Alzheimer
Conforme citamos, uma das principais causas da disfagia é o Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que, assim como outras doenças, causa diversas alterações cognitivas no idoso.
Esse déficit cognitivo tem como principal consequência acarretar alguns problemas como a diminuição da função intelectual do indivíduo e o prejuízo na realização de atividades comuns diárias como se locomover, tomar banho e se alimentar.
Por isso, para quem cuida do idoso com Alzheimer, uma das principais preocupações é, de fato, a disfagia, já que essa condição pode levar à pneumonia aspirativa, causa comum de morte em pessoas com estágio tardio da doença.
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