Especialistas já diziam que transtornos psicológicos são o mal do século. Isso é uma verdade tanto para os jovens quanto para as pessoas na terceira idade, já que a ansiedade em idosos se torna cada vez mais frequente.
O problema da ansiedade e da depressão, porém, é que os sintomas nem sempre são fáceis de se perceber por quem está perto. Muitas vezes, a ansiedade é levada como uma “manha” ou até mesmo como uma forma de chamar atenção, quando, na verdade, deveria ser observada de perto.
A ansiedade pode prejudicar a saúde do idoso em vários âmbitos. Quando o assunto é a saúde mental, qualquer alteração pode fazer com que o idoso não sinta mais vontade ou ânimo de realizar tarefas simples dentro de casa, o que pode prejudicar até a sua saúde física e motora.
E é exatamente sobre isso que vamos tratar neste texto. Aqui, você vai entender um pouco mais sobre a ansiedade em idosos, como lidar com a pessoa doente, o que pode ser a causa do transtorno e como partir para o tratamento.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!
O que é ansiedade?
O transtorno de ansiedade ou ansiedade é o conjunto de situações e doenças psiquiátricas que causam preocupação excessiva com algo que pode vir a acontecer.
De uma forma geral, as crises de ansiedade se dão quando a pessoa não consegue se concentrar no presente e fica, na maior parte do tempo, projetando situações futuras que ela nem ao menos sabe se vai acontecer ou não.
De acordo com a OMS, Organização Mundial da Saúde, cerca de 264 milhões de pessoas possuem transtorno de ansiedade. Só no Brasil, a doença atinge cerca de 9,3% da população, o que faz com que nosso país seja líder no ranking de número de pessoas com a doença.
Quais são os sintomas de ansiedade no idoso?
Os sintomas mais comuns de ansiedade no idoso são aqueles que transparecem de forma psicológica como:
- Comportamento irritado;
- Frustrações ao receber negativas;
- Preocupações recorrentes;
- Pânico;
- Sentir que está no limite;
- Sentir medos irracionais e perigo em tudo;
- Dificuldade para resolver problemas;
- Dificuldade de resolver situações do dia a dia;
- Reações abruptas ou desproporcionais.
Além desses sintomas psicológicos, o idoso ainda pode apresentar sintomas físicos, que é quando a ansiedade ultrapassa a barreira mental e acaba atingindo o corpo. Nesse caso, alguns sintomas comuns são:
- Crises de enxaqueca;
- Tensão muscular;
- Enjoo e vômitos;
- Tonturas;
- Sensação de desmaio;
- Palpitações e dores no peito;
- Respiração ofegante;
- Falta de ar;
- Fala acelerada;
- Tremor das mãos e dos pés;
- Agitação dos braços e das pernas;
- Insônia ou alteração no sono;
- Problema digestivo;
- Ingestão de muito doce;
- Boca seca.
O que causa ansiedade em idosos?
Dentre os muitos motivos de causa de ansiedade em idosos, podemos ressaltar que o sentimento de envelhecimento é um deles.
Esse sentimento, muitas vezes, vem acompanhado com o uso excessivo de medicamentos por causa de alguma doença, as próprias doenças existentes, os sentimentos negativos, a preocupação constante com familiares e amigos e até o sentimento de solidão.
Muitos idosos se sentem abandonados e, por isso, costumam trazer para si esse sentimento de solidão que acaba gerando ansiedade e depressão.
Além disso, situações estressantes e de desarmonia familiar também podem ser causas da ansiedade.
Como lidar com a ansiedade do idoso?
A ansiedade é uma doença que, por si só, pode se tornar atordoante. Na maioria das vezes quando o idoso está em crise, ele não consegue escutar ninguém e nem enxergar a situação com outros olhos.
Dessa forma, a ansiedade se torna uma doença difícil de ser controlada pelas pessoas ao redor do idoso.
Em primeiro lugar, se você convive com algum idoso que possui ansiedade, saiba que a melhor alternativa é ter uma orientação médica (psiquiátrica) sobre como agir em relação a ele. A consulta com um Psiquiatra ou um Psicólogo é fundamental para controlar os transtornos de ansiedade.
Além disso, algumas técnicas de relaxamento podem ajudar quando ele estiver em crise, mantendo uma respiração controlada e uma mente tranquila.
Tente conversar com o idoso e mostrar para ele que você está ali para ajudá-lo a pensar em alternativas para resolver o problema em questão. E que o ideal é ele não se preocupar com o futuro já que não tem como controlar as situações que ainda não aconteceram.
Muitas vezes, apenas tirar o idoso de casa e o levar para dar um passeio, escutar música ou realizar alguma atividade já pode ajudar para que ele saia da crise de ansiedade.
Outras maneiras de lidar com a ansiedade são:
- Se conectar com pessoas que ama;
- Diminuir o volume de acesso às redes sociais;
- Pegar 20 minutos de sol todos os dias, nos horários de menor incidência (antes das 10h e após às 16h);
- Ler bons livros;
- Tomar alguns chás como camomila, melissa, passiflora e valeriana (lembrando da orientação médica para isso);
- Organizar armários e gavetas;
- Evitar pensamentos negativos;
- Planejar viagens, passeios e atividades de rotina;
- Fazer exercícios físicos ao ar livre;
- Evitar ficar assistindo noticiários com imagens negativas.
Tratamento de ansiedade em idosos
O mais importante para quem procurar o tratamento de ansiedade em idosos é ter o acompanhamento e a orientação de um profissional. Nesse caso, também podemos destacar o médico da família, que já conhece o idoso e suas comorbidades, e um psiquiatra ou psicólogo indicados por este médico.
É essencial que nenhum medicamento seja ingerido sem que o médico esteja ciente. Lembre-se que medicamentos causam efeitos colaterais e qualquer dose ingerida pode causar grandes prejuízos à saúde do idoso.
Em casos mais leves, apenas a terapia pode resolver o problema com a ansiedade. Mas se a situação for mais grave, muito provavelmente o especialista irá indicar mesmo o uso de medicamentos para controlar os sintomas mais severos da crise de ansiedade, porém essa indicação deve ser seguida à risca.
Outras terapias como Pilates, acupuntura e yoga também podem ser indicadas como ferramentas potentes e tratamentos alternativos ao medicamento controlado, caso o médico identifique que o idoso necessita de relaxamento.
Realizar atividades de lazer, pintura, dança, manter as relações afetivas e o contato com a família são pontos prioritários no tratamento não só da ansiedade, mas de outras doenças psicológicas como a depressão.
Lembre-se que o acompanhamento próximo da família é o melhor tratamento para doenças mentais. Tem um ente querido na terceira idade e que vive sozinho? Leia agora como lidar com idosos que mora sozinho e como reduzir os riscos!
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