Você já deve ter escutado falar de alguma pessoa que, enquanto dorme, para de respirar por alguns segundos. Esse acontecimento é uma característica da apneia do sono, distúrbio que causa a parada momentânea da respiração ou uma respiração artificial durante o sono.
A apneia tem também características muito comuns: o ronco e noites que parecem pouco relaxantes para quem sofre da doença.
Neste texto, vamos explicar um pouco mais sobre a apneia do sono, quais as suas características, quais os riscos e entender de uma vez por todas o que pode ser feito para tratar a apneia e voltar a ter noites de sono saudáveis.
Quer saber mais sobre o tema? Continue a leitura do texto!
O que é apneia do sono
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) ou Apneia do Sono, como é conhecida, é uma doença crônica caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias respiratórias.
A apneia causa paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa está dormindo, já que, por causa da doença, as vias aéreas colapsam e impedem que o ar chegue até os pulmões.
A apneia também pode causar roncos, noites poucos relaxantes, dificuldade de concentração, irritabilidade, dores de cabeça frequentes e até mesmo impotência.
Além disso, existem outros sintomas que podem indicar que uma pessoa tem apneia do sono como:
- Acordar várias vezes durante a noite;
- Ter cansaço durante o dia ou excesso de sono;
- Diminuição do rendimento no trabalho ou estudo;
- Desenvolvimento de depressão;
- Acordar para urinar ou perder urina durante o sono.
Quais são os tipos de apneia do sono?
Existem três tipos principais de apneia do sono. Confira a seguir quais são:
- Apneia obstrutiva do sono, que acontece por causa do relaxamento dos músculos da respiração e na alteração da anatomia do pescoço, nariz ou mandíbula;
- Apneia central do sono, que acontece depois de alguma lesão, como tumor cerebral, AVC e doenças degenerativas do cérebro, e que altere sua capacidade de regular o esforço respiratório;
- Apneia mista, que é provocada pelas duas anteriores. Este tipo é um pouco mais raro.
Pessoas com inflamação das amígdalas, pólipos ou tumores na região também podem ter apneias, mas nesse caso elas são temporárias.
O que causa a apneia do sono
Infelizmente, a apneia do sono é algo muito comum entre os brasileiros, mas poucos sabem o que realmente causa esse transtorno.
A apneia acontece quando há a obstrução das vias respiratórias por causa da desregulação dos músculos da faringe que pode estar muito relaxada ou estreita durante a respiração.
Esse tipo de transtorno é mais comum em pessoas que possuem mais de 50 anos de idade e os sintomas vão variar de acordo com a gravidade da apneia.
Existem outros fatores que aumentam o risco do desenvolvimento de uma apneia como:
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Excesso de peso;
- Uso de remédio para dormir.
Quais os riscos da apneia do sono
Apesar de parecer um pouco inofensiva, a apneia do sono traz diversos riscos para a saúde como, por exemplo:
- Apneia mexe com o cérebro e pode implicar em estresse, ansiedade e depressão;
- Pode gerar pressão alta;
- Pode trazer problemas para os rins;
- Prejudica o coração por causa do esforço para respirar;
- Aumenta o risco de acidentes já que o indivíduo pode ter problemas de concentração e são mais propensos a se envolverem em batidas de carro;
- Deixa os ossos fracos e prejudica os dentes;
- Gera problemas de audição;
- Pode gerar pneumonias;
- Estimula o câncer;
- Eleva o nível de açúcar no sangue.
Quando a apneia é grave?
Ao identificar que o individuo está com indicativo de apneia de sono é preciso procurar um médico especialista para que haja um diagnóstico correto e orientação de tratamento.
Somente o exame de polissonografia indicará, de fato, qual o grau da apneia do sono e se ela é grave ou não.
Estudos apontam que existem índices de apneia do sono e elas se dividem da seguinte forma:
- Até 5 eventos por hora: índice normal;
- Até 15 eventos por hora: índice leve;
- Até 30 eventos por hora: índice moderado;
- Até 30 eventos por hora: índice grave.
A apneia do sono grave, geralmente, apresenta quadros de dores de cabeça bilateral, frontal ou occipital, e nucal ao acordar.
Quando a apneia do sono pode matar
Mas o que acontece se não tratar apneia do sono?
Sabemos que a apneia do sono pode ajudar no desenvolvimento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
Os casos mais graves de apneia são aqueles que precisamos de um monitoramento maior do indivíduo. Isso porque, nesses casos, a apneia do sono pode levar à morte por causa de parada cardíaca.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da apneia vai depender do diagnóstico da doença. É por meio da análise que será possível identificar as causas do transtorno e aí indicar o tratamento correto.
Isso só poderá ser feito com a ajuda do médico especialista, que fará a avaliação e os exames corretos para isso.
Por exemplo, se a apneia é provocada pelo excesso de peso, um plano nutricional pode ser o ideal para que haja a perda de peso. Se causada ou agravada pelo cigarro, é aconselhado deixar de fumar ou diminuir o número de cigarros fumados por dia.
Em casos mais graves, quando não é possível tratar a apneia, podem ser recomendados:
- O uso de CPAP, que é um aparelho como uma máscara de oxigênio que empurra o ar até os pulmões;
- A cirurgia pode ser uma das opções de tratamento da apneia do sono. As principais cirurgias podem incluir remoção de tecido, reposicionamento do queixo, colocação de implantes e criação de novas passagens de ar.
A apneia do sono pode causar diversos transtornos para a vida do idoso e até levar a óbito. Por isso, é muito importante que se tenha acompanhamento para que isso não aconteça. O sistema de Monitoramento 24h do Viva pode ser uma solução para esse tipo de emergência durante a noite.
VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão
Com o Monitoramento Viva o idoso consegue acionar ajuda a qualquer momento por meio de um aparelho pequeno e portátil, que pode ficar ao lado da cama ou até ser usado como pulseia. Esse aparelho aciona a central de monitoramento, que entra em contato com um parente ou o plano de saúde (caso o paciente tenha, para envio de ambulâncias, por exemplo) até o local para prestar socorro ao idoso.
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