6 benefícios da meditação para idosos

ADMviva 21 de março de 2022 0

Os benefícios da meditação para idosos são inúmeros e, por isso, a prática – já consolidada há séculos no Oriente – vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.

Afinal, trabalhar corpo e mente é importante para todos nós. A verdade é que uma mente sã ajuda também na saúde física do idoso, por isso, práticas como meditação e yoga podem ser grandes aliadas para quem já está na terceira idade. 

E para exemplificar melhor, neste texto, vamos falar sobre a importância da meditação, listar os 6 benefícios da meditação para idosos e indicar boas práticas para conseguir realizar uma meditação eficaz.

Quer saber mais sobre os benefícios da meditação para idosos? Continue a leitura!

6 benefícios da meditação para idosos

benefícios da meditação para idosos

Segundo um manual de orientação emitido pelo Ministério da Saúde em 2018, é aconselhável o trabalho com práticas integrativas e complementares para idosos que apresentam capacidade funcional alta. Dentre as atividades recomendadas, está a meditação.

Além disso, a escritora e terapeuta Amanda Dreher afirmou em entrevista que a meditação na terceira idade ajuda a diminuir sentimentos de solidão e contribui para a melhora da saúde física e mental, como a depressão e a ansiedade. Outra vantagem da prática é o relaxamento profundo: a pessoa irá sentir todas as tensões sendo dissolvidas e se sentirá energizada.

Mas é claro que a meditação garante diversos outros benefícios para os idosos. Listamos 6 deles, confira:

  • Prevenção de doenças

É verdade que a nossa mente tem um poder incrível sobre o resto do corpo. Estudos apontam que meditação pode ajudar na redução da possibilidade de um idoso ter: 

  • Insônia
  • Depressão
  • Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva, que deteriora o cognitivo e a memória de curto prazo
  • Dentre outros distúrbios mentais.

Se a nossa mente não estiver em equilíbrio, é bem provável que o excesso de hormônios atinja nossas células de defesa, nos deixando vulneráveis. Por isso, ter uma mente em equilíbrio pode ajudar, e muito, na prevenção de doenças.

  • Ajuda na qualidade do sono

Já sabemos que o sono é o responsável por garantir inúmeras funções vitais do organismo. Ele tem um efeito importante na concentração e na memória, por isso, manter o sono regular e com qualidade é excelente para a saúde do idoso.

E é aí que a meditação entra!

A meditação ajuda a regularizar o sono, tornando-o adequado e reparador, como ele deve ser. Muitas pessoas conseguem perceber uma melhora significativa no sono depois que começam a praticar a meditação.

  • Melhora da postura

Quando se pratica meditação, é necessário que se tenha uma postura correta, devidamente alinhada e ereta. Dessa forma, quem mantém a prática da meditação diária consegue adquirir uma melhora na postura.  

Por meio do mindfulness, ou seja, manter uma atenção plena no momento presente, a pessoa pode perceber melhor seu próprio corpo e se ajustar na posição certa, tanto ao se sentar quanto ao andar.

Essa melhora na postura traz benefícios como a redução de dores típicas da terceira idade, que podem causar desconforto e até complicações maiores.

  • Melhora da respiração e na circulação

A meditação é uma técnica que trabalha, dentre tantas coisas, o controle da respiração, garantindo mais concentração e um estado de relaxamento. 

Dessa forma, problemas de respiração descoordenada ou falta de ar também podem ser regularizados por meio da meditação. A respiração controlada ainda auxilia no controle da frequência cardíaca e na circulação sanguínea.

Para ter uma respiração adequada, uma das técnicas é contar enquanto expira e inspira. Ou seja, inspire pelo nariz e expire também pelo nariz e repita esse ciclo por 10 vezes. Ao contar a respiração, você mantém a atenção plena no momento presente.

  • Redução dos riscos de obesidade

A meditação também pode ser uma grande aliada para reduzir as relações impulsivas e controlar desejos, ajudando no autocontrole para a necessidade de comer compulsivamente para suprir necessidades emocionais. 

Dessa forma, podemos afirmar que a meditação pode ajudar na redução dos riscos de obesidade.

Esse benefício também pode ser aplicado a outras formas de compulsão, como alcoolismo e dependência de drogas, se for associado a outras terapias – com acompanhamento médico.

Outro fator positivo da meditação quanto à obesidade é que a meditação tem um efeito positivo no metabolismo que ajuda na manutenção de peso, ganho de massa muscular e emagrecimento.

  • Ajuda na disposição

A prática da meditação diminui a frequência cardíaca, proporciona o relaxamento e acaba irrigando mais o cérebro, trazendo uma sensação de bem-estar.

Com isso, a meditação é importante também para ajudar na disposição durante o dia e no bom humor.

Boas práticas de meditação para idosos

Para o idoso que deseja introduzir o hábito de meditar na rotina ou para cuidadores e familiares que querem estimular a prática, veja algumas dicas.

Comece aos poucos

O mais importante é não cobrar que se tenha um bom desempenho, com várias horas de meditação e uma concentração completa. A meditação é um exercício que vai evoluindo de acordo com o tempo que você pratica e, por isso, é interessante começar de maneira gradativa.

Uma dica é começar com 10 minutos por dia e, depois, aumentar até chegar aos 30 minutos diários ou mais, se for de interesse.

Tire um tempo para você

Ao praticar meditação, escolha um local tranquilo e um momento que você possa se dedicar exclusivamente para você mesmo. Dedique tempo para este momento. É importante que você tenha consciência do seu corpo, da sua respiração e da sua atenção no que você está fazendo.

Escolha a meditação que mais faça sentido para você

Outra dica é que você pode escolher entre a meditação com música, foco na respiração, meditação guiada e muitos outros tipos.

Na meditação guiada, um narrador ou narradora te conduz por meio de instruções sobre o que visualizar e como agir. O Yoga, por exemplo, é um tipo de meditação em movimento, em que você procura focar exclusivamente na respiração e na prática das posturas (chamadas de asanas).

Aplicativos de meditação

Existem diversos aplicativos para te ajudar a começar a meditar. Procure no seu celular apps como:

  • Insight Timer
  • Headspace
  • Zen
  • Medite.se
  • Calm 

Mas o mais importante da meditação é começar agora! Não fique pensando que a meditação pode não ser para você, essa é uma prática que pode ser incorporada à rotina de qualquer pessoa, mesmo as mais ansiosas e agitadas. Teste o exercício e vá se adaptando ao que cabe em seu estilo.

É sempre importante observar práticas saudáveis para ajudar a manter a qualidade de vida do idoso. Por isso, uma ajuda pode ser a leitura do nosso artigo de como cuidar da saúde mental do idoso. Acesse o link e confira!

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Quais os benefícios da música para idosos?

ADMviva 14 de março de 2022 0

Não importa a idade, o ritmo e o volume. É muito difícil encontrar alguém que não se sinta bem escutando música. Mas, você sabia que existe uma parcela especial da população que pode se beneficiar ainda mais com as músicas? Estamos falando das pessoas com mais de 60 anos!

Neste texto, vamos falar sobre os benefícios da música para idosos, de musicoterapia e você vai saber como usar desse artifício para trazer bem-estar para a vida do idoso. 

Gostou do tema? Continue a leitura e confira.

O que é musicoterapia?

Você já deve ter escutado falar de musicoterapia. Essa é uma técnica muito usada para promoção da saúde, reabilitação, prevenção de doenças psicológicas e auxílio na qualidade de vida.

“A musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”, é o que diz a Federação Mundial de Musicoterapia.

A musicoterapia pode ser realizada com pacientes passivos, em que o paciente só escuta, ou pacientes ativos, que participam fazendo músicas. A técnica pode ser usada individualmente ou em forma de grupo. 

Quais os benefícios da música para idosos?

benefícios da música para idosos

Utilizar a música para a promoção do bem-estar e da saúde do idoso é uma excelente ideia. Estudos mostram diversos benefícios da música para a vida do idoso. 

De uma forma geral, a musicoterapia ajuda a deixar o cérebro mais sensível à serotonina, epinefrina e outros hormônios ligados ao prazer. Isso quer dizer que existe um fator de cura importante que pode trazer pontos positivos como:

  • Redução da agitação e do estresse;
  • Redução da possibilidade de desenvolvimento de doenças neurológicas, como o Alzheimer;
  • Melhora do humor;
  • Auxílio para evitar picos de tristeza e raiva;
  • Auxílio na coordenação motora;
  • Redução da perda de neurônios.

Confira abaixo quais os benefícios da música para a saúde do idoso:

  • Prevenir doenças psicológicas

A música é capaz de aumentar a liberação de endorfina, substância que é a principal responsável pela sensação de prazer, felicidade e bem-estar. 

Isso faz com que a pessoa que escuta música tenha sempre a sensação de estar se sentindo melhor, o que pode evitar doenças psicológicas, como ansiedade e depressão.

  • Evitar transtornos neurológicos

Algumas doenças como AVC, demência, amnésia e afasia podem ser evitadas se o idoso tiver o hábito de escutar música periodicamente. 

  • Evitar doenças cardíacas

O simples ato de escutar música pode melhorar as frequências cardíacas e respiratórias. Além disso, a música pode ajudar também a regularizar a pressão sanguínea em pacientes que possuem Doença Arterial Coronária (DAC).

  • Auxílio no tratamento de dor

Os idosos possuem uma série de estímulos diferentes e, se está com dor e começa a ouvir algo que goste, o cérebro concentra toda a atenção no estímulo da audição.

Vale ressaltar que isso não quer dizer que a dor vai embora, mas que, durante um tempo, o paciente para de sentir a dor de forma intensa e começa a dar importância para outros estímulos.

  • Auxílio ao convívio social

Sabemos que na terceira idade as pessoas costumam ser um pouco mais carentes do que o habitual. Isso acontece, muitas vezes, pelo fato dos idosos se sentirem abandonados ou sozinhos a maior parte do tempo.

Esse sentimento pode se tornar um gatilho para doenças psicológicas, como a depressão, e a música pode ser um aliado para evitar essa condição. Afinal, a musicoterapia em grupo ou grupos de dança, por exemplo, podem ajudar no convívio social, melhorando relações e provocando interações.

  • Uso como atividade física

O movimento do corpo com o auxílio de uma música pode ser muito benéfico à saúde. Ao dançar, o idoso pode ter uma junção de benefícios do simples ato de escutar música e da atividade física relacionada.

É importante ressaltar que manter o idoso em movimento é muito importante para garantir seu bem-estar e evitar doenças.

Veja dicas de músicas para idosos!

Para saber qual tipo de música pode ser introduzida ao idoso, é importante conhecer seus gostos musicais e quais ritmos fazem com que ele se sinta melhor.

Para isso, converse com o idoso e tente entender suas reais necessidades, perguntando e questionando sobre interesses e gostos.

Algumas músicas podem trazer mensagens de experiências vividas ao longo da vida, o que podem gerar uma conexão e um sentido para quem escuta. Por isso, separamos abaixo algumas dicas de músicas para idosos!

  • É preciso saber viver (Roberto Carlos): a música fala sobre nossas escolhas e sobre como isso pode influenciar em nosso futuro. Além disso, a música fala sobre desafios da vida e resiliência;
  • Tempo perdido (Legião Urbana): essa é clássica e quase todo mundo gosta. A música fala sobre a bagagem que levamos para a vida e sobre um passado que não volta mais. Porém, a música também fala sobre esperança e que sempre é tempo para fazer diferente;
  • Tempos modernos (Lulu Santos): a música é uma mensagem clara que o passado não volta mais, mas que temos que olhar para frente e construir um novo caminho;
  • Envelhecer (Arnaldo Antunes): uma música voltada para quem tem medo de envelhecer. Ela fala sobre o prazer da vida e de se viver intensamente. Além disso, passa uma mensagem de que envelhecer é natural e esse processo não deve ser temido;
  • Não vou me adaptar (Titãs): essa música fala sobre os medos de envelhecer e conta a história de uma pessoa que percebe que está envelhecendo;
  • Envelhecer é uma arte (Adoniran Barbosa): a tristeza por envelhecer pode acometer muitas pessoas, mas essa música fala que não há motivos para isso. Fala sobre o envelhecimento de uma forma simples e leve;

Estas músicas podem ajudar no processo de bem-estar do idoso, independentemente do seu gosto musical. O importante é gerar essa conexão e mostrar para o idoso que ele não está sozinho nessa!

Se você quer saber mais sobre como garantir o bem-estar de um idoso, acesse nosso conteúdo gratuito e completo sobre Cuidados com Idosos. Dicas para cuidar da saúde e da qualidade de vida das pessoas na terceira idade.

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Idoso com insônia: quais as causas e o que fazer?

ADMviva 7 de março de 2022 0

Um idoso com insônia pode ter vários problemas no dia a dia, como a diminuição da capacidade de concentração, de memória e atenção, além da falta de equilíbrio corporal e tonturas.

Este último ponto é importante, pois o desequilíbrio pode aumentar o risco de quedas e, consequentemente, fraturas, ferimentos e até casos graves que levam a óbito.

Com isso, nem precisamos dizer como é essencial cuidar da insônia, não é mesmo? Mas, por que será que o idoso está com problemas para dormir? Antes de tratar, é preciso investigar a causa – que são muitas.

Para entender um pouco mais sobre o cenário de insônia entre os idosos, elaboramos este texto. Afinal, o importante é identificar o que realmente está causando a insônia, para saber como devemos agir nesses casos.

Continue a leitura e confira!

Quando a falta de sono é considerada insônia?

Dormir é essencial para a manutenção da saúde dos idosos (e qualquer faixa etária). Mas ao longo da vida nosso tempo de sono, de fato, muda. Na terceira idade, não dormimos tanto quanto fazíamos na adolescência, por exemplo. Mas, quando a redução do tempo de sono é considerada insônia?

Se o idoso tem dificuldade para dormir durante poucos dias, é bem provável que a situação seja passageira. Porém, se é uma situação regular, é preciso avaliar as condições do idoso e identificar as causas, para chegar no diagnóstico de insônia.

O mais indicado é montar um diário do sono, fazendo anotações sobre a regularidade de sono, horários que a pessoa dorme e acorda. Esse diário será muito útil para avaliação posterior de um médico especialista, que pode ser um neurologista, pneumologista, otorrinolaringologista ou psiquiatra.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio do sono. Esses distúrbios podem ser:

  • Insônia;
  • Apneia;
  • Sonambulismo;
  • Ronco;
  • Paralisia do sono;
  • Terror noturno;
  • Transtorno alimentar noturno;
  • Bruxismo;
  • Síndrome das pernas inquietas.

Dentre esses, o distúrbio mais conhecido é a insônia, que atinge de 20 a 40% dos idosos

Qual o tempo normal de sono de um idoso?

Para pessoas acima de 65, o ideal é dormir de 7 a 8 horas por noite, segundo o National Sleep Foundation, entidade norte-americana que realiza pesquisas relacionadas ao sono.

Essa quantidade não é muito diferente do recomendado para adultos de 26 a 64 anos, no qual o ideal é de 7 a 9 horas e sono.

Quais as causas da insônia em idoso?

Um dos pontos mais importantes é entender o que realmente está causando a insônia do idoso. Dessa forma, será possível agir diretamente no foco.

O idoso já é uma pessoa com propensão a ter insônia. A idade avançada pode ser um ponto de observação importante, mas alguns fatores podem agravar isso como:

  • Uso contínuo e excessivo de remédios para dormir;
  • Doenças como diabetes e insuficiência cardíaca;
  • Consumo exagerado de café ou bebidas alcoólicas;
  • Mudanças de rotina, como viagens ou internamento hospitalar;
  • Doenças respiratórias, como asma e apneia do sono;
  • Efeito colateral de remédios como anti-hipertensivos e antidepressivos.

Como tratar insônia do idoso?

Já entendemos o quanto é ideal para o idoso ter uma noite de sono regular. Saber o que pode causar essa situação é essencial para realizar um tratamento eficaz.

Separamos algumas dicas de como tratar a insônia do idoso:

Indicar bons hábitos de sono

Idoso com insônia

Em primeiro lugar, é importante que o idoso esteja ciente que bons hábitos noturnos e diurnos irão auxiliar, e muito, para sua jornada do sono. 

Não adianta já começar querendo tomar algum tipo de medicamento para regularizar o sono. Antes disso, é essencial que alguns hábitos sejam avaliados e desenvolvidos.

Alguns deles são:

  • Eliminar o hábito de fumar;
  • Alimentar-se de forma leve durante a noite;
  • Evitar algumas bebidas como Coca-Cola, café, chá preto, bebidas alcoólicas, principalmente à tarde e à noite;
  • Evitar cochilar no sofá e só depois ir para a cama. O aconselhável é que o idoso deite em sua cama antes mesmo de estar com sono;
  • Acalmar a mente e tentar técnicas de meditação;
  • Evitar uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir;
  • Optar por cortinas dentro do quarto para auxiliar no bloqueio de entrada de luz.

Remédios caseiros

Se os hábitos diurnos e noturnos não resolverem ou amenizarem a insônia do idoso, uma outra solução pode ser tentar introduzir o consumo do que chamamos de remédios caseiros.

Alguns exemplos de remédios caseiros são:

  • Chás de camomila;
  • Suco de maracujá;
  • Cápsulas de valeriana.

Vale ressaltar que é importante que a alimentação do idoso seja avaliada por um médico especialista. Assim, o idoso não correrá risco de ingerir qualquer alimento que possa lhe fazer mal.

Remédios

Em alguns casos, a única forma de curar a insônia de um idoso é por meio de medicação. Mas é claro que esse diagnóstico deve ser feito por alguém especializado, não é mesmo?

A avaliação de um médico especialista é importante quando o assunto é idoso com insônia. Somente alguém capacitado poderá analisar a situação do idoso e indicar um remédio farmacológico para auxílio contra a insônia.

O que fazer quando o idoso quer dormir só durante o dia?

É importante lembrar que o idoso que tem insônia precisa repor o sono e, com isso, ele pode criar o hábito de dormir somente durante o dia.

Infelizmente, essa é uma prática que pode fazer mal à saúde. Segundo a Academia Americana de Neurologia, esse hábito pode ampliar as chances de desenvolver doenças como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

  1. Se você conhece algum idoso que quer dormir só durante o dia, o mais importante é tentar fazer a mudança de hábitos para que ele volte à rotina normal de dormir durante a noite.
  2. É importante também conversar com o médico especialista. Com a orientação correta, é possível auxiliar o idoso para ter uma vida mais saudável e um bem-estar maior na hora do sono.
  3. Durante o dia, é importante que o idoso fique ativo, faça exercícios físicos, tenha tarefas a cumprir. Assim, ele poderá se manter acordado e, claro, ficar cansado para dormir melhor à noite.

Quer saber mais sobre como cuidar bem das pessoas na terceira idade? Leia agora nosso ebook Cuidados com Idosos, um guia completo que você pode acessar gratuitamente!

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7 livros para ler na terceira idade e refletir sobre envelhecimento

ADMviva 28 de fevereiro de 2022 0

Algumas atividades são essenciais para o bem-estar do idoso e uma delas é a leitura. Por isso, e para incentivar a prática entre as pessoas na terceira idade, separamos dicas de 7 livros para ler na terceira idade e refletir sobre o envelhecimento.

Vale lembrar que as atividades intelectuais podem ser boas aliadas para evitar ou retardar o aparecimento de doenças neurológicas degenerativas, como a Doença de Alzheimer, por exemplo.

Quer aproveitar as dicas e indicar uma leitura agradável e útil para um idoso? Acompanhe o texto abaixo!

7 livros para ler na terceira idade e refletir sobre envelhecimento

Vamos começar com o que realmente interessa. Separamos alguns livros interessantes para a prática da leitura pela terceira idade! Confira:

  • A máquina de fazer espanhóis – Valter Hugo Mãe

Considerado um dos mais importantes romances contemporâneos, “A máquina de fazer espanhóis” conta a história de um barbeiro de 84 anos, que passou a viver em um asilo, depois da perda da sua esposa. Com novas relações e novas visões da vida nesse ambiente, o idoso começa a pensar em novas formas de se viver.

Uma narrativa cheia de lições de vida, que transporta o leitor a questões importantes sobre a história portuguesa, mas também sobre amor, amizade e liberdade.

  • Em busca do tempo perdido – Marcel Proust

A obra conta as vidas de dezenas de personagens que se cruzam em histórias de amor, ciúmes e inveja, na França da Belle Époque. “Em busca do tempo perdido” é uma obra dividida em sete livros e publicada entre 1913 e 1927:

  • No Caminho de Swann (1913);
  • À Sombra das Raparigas em Flor (1919), que ganhou o Prêmio Goucourt; 
  • O Caminho de Guermantes (1921);
  • Sodoma e Gomorra (1922);
  • A Prisioneira (1923);
  • A Fugitiva (1925);
  • O Tempo Redescoberto (1927).

Uma reflexão sobre a memória (ou o próprio esquecimento), sobre o modo de vida e como as experiências nos impactam pode ser excelente para quem está na terceira idade. 

  • Velhos são os Outros – Andréa Pachá

Em uma narrativa bem-humorada, o livro “Velhos são os outros” conta histórias delicadas e emocionantes sobre longevidade e os dilemas do envelhecimento. 

Com sua bagagem de mais de 20 anos como Juíza, Andréa Pachá transforma suas vivências no tribunal em histórias ficcionais cativantes, abordando os acasos do tempo, as relações familiares e a memória, sempre com a perspectiva da justiça. 

  • Muito Além do Inverno – Isabel Allende

Este livro é uma incrível aventura que explora temas como direitos humanos e imigração. O mais importante do livro é a reflexão que ele traz sobre paixão e sabedoria das pessoas que já estão na terceira idade.

Afinal, é possível reencontrar o amor após os 60?

  • Cem, o que aprendemos na vida – Heike Faller

Você consegue se lembrar de detalhes da sua infância? Da primeira vez que você fez coisas importantes e as descobertas que teve ao longo da vida? Este livro é exatamente sobre isso.

“Cem, o que aprendemos na vida” fala sobre o amadurecimento ao passar dos anos e mostra que ainda é possível não se sentir adulto, mesmo com a chegada da terceira idade.

  • Para sempre Alice – Lisa Genova

Este livro relata a vida de uma mulher com Alzheimer que gostava de estar no controle de tudo e, com a chegada da doença, se vê em uma situação completamente diferente do que imaginou.

Reaprender a viver e se reinventar a cada dia acaba fazendo parte da rotina da personagem principal, que tenta lidar com todas as dificuldades que a doença lhe traz.

  • Uma lição de vida – Meir Schneider

Uma lição de vida é uma mensagem de inspiração e esperança. Conta a história de um homem declarado cego que conseguiu, depois de longos anos, ler sem o auxílio de óculos. O livro fala sobre o poder de curar-se a si mesmo. 

Quais os benefícios da leitura para idosos?

Mas, por que estamos indicando esses livros? É que, em qualquer idade, a prática da leitura regular ajuda no funcionamento cerebral.

Para quem está na terceira idade, ajuda ainda na diminuição dos efeitos do envelhecimento. Veja quais são os benefícios da leitura para idosos:

  • Estímulo à criatividade: a leitura pode levar o idoso para um cenário que ainda não existe, já que não conta com recursos visuais e sonoros e, nesse caso, o idoso tende a usar mais a imaginação para ilustrar o que está lendo;
  • Enriquecimento de vocabulário: novas palavras e expressões podem surgir para o idoso que tem a prática da leitura constante;
  • Ativação da memória: para ler um romance é preciso que a pessoa guarde informações e nomes para que continue a leitura posteriormente, não é mesmo? Isso faz com que a leitura seja um grande aliado na ativação da memória do idoso;
  • Redução do estresse e elevação da autoestima: sabemos que esses dois pontos são extremamente importantes para uma pessoa na terceira idade. A leitura desperta sensações físicas que podem restabelecer a autoestima e controlar a depressão;
  • Ampliação da compreensão do mundo: tecnologia, geografia e ciência, por exemplo, são conhecimentos que podem ser adquiridos por meio da leitura e isso gera uma compreensão de mundo ainda mais profundo.

Hábito da leitura e a saúde mental do idoso

Com o distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19, muitos idosos se viram na situação de estarem trancados dentro de casa a maior parte do tempo e, muitas vezes, sozinhos. Isso trouxe para nossa realidade um quadro cada vez maior de depressão em pessoas da terceira idade.

Por isso, atividades que estimulam o cérebro e a convivência social se tornaram cada vez mais importantes na vida do idoso. De acordo com pesquisas, ler pode atuar como um exercício que estimula o cérebro, tornando a prática algo essencial.

Afinal, a leitura atua na liberação dos hormônios do prazer e da felicidade, contribuindo para a redução do estresse. Isso é eficaz também na prevenção de doenças mentais, como a ansiedade.

Quer entender melhor sobre como cuidar da saúde mental do idoso? Então, acesse o link ou aproveite para baixar nosso e-book gratuito “Cuidados com Idosos”. O material traz dicas para cuidar da saúde física e mental do idoso como um todo.

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Enfermeiro para cuidar de idoso: Por que contratar? Conheça alternativas

ADMviva 21 de fevereiro de 2022 0

Com o avançar da idade, novas necessidades de cuidados vão surgindo, principalmente para quem está na “quarta idade”, após os 80 anos. Ter um enfermeiro para cuidar de idoso com atendimento domiciliar pode ser muito importante em alguns casos e é sobre isso que vamos falar hoje.

Entenda agora em quais casos o profissional de enfermagem é essencial e quando você pode contar com alternativas, como o cuidador de idosos ou mesmo o serviço de monitoramento emergencial. 

O que faz um enfermeiro de idosos?

Os profissionais de enfermagem têm um importante papel no cuidado com idosos e podem compor uma equipe de saúde voltada para a pessoa na terceira idade. 

Serão eles os responsáveis por dar suporte à vida de um idoso, quando eles necessitarem de cuidados mais especializados, como:

  • Administração de medicamentos injetáveis, orais e outros (não sendo permitida a prescrição de remédios, que deve ser feita apenas pelo médico);
  • Limpeza de ferimentos e cuidados com curativos e pós-operatório;
  • Administração de alimentos por sonda;
  • Primeiros socorros em caso de emergências.

Além disso, esses profissionais também fazem outras funções mais básicas de cuidados, como higiene pessoal do idoso, cuidar da alimentação, fazer caminhadas, cuidar em caso de doenças e outras atividades.

Enfermeiro x Cuidador de idosos

A principal diferença entre um enfermeiro e um cuidador de idosos está na formação profissional. 

Para ser um cuidador, geralmente o profissional tem uma qualificação em Gerontologia. Como a profissão é pouco regulamentada, existem pessoas que não possuem formação acadêmica, mas cumprem os requisitos básicos de ser maior de 18 anos, ter ensino fundamental completo e experiência com cuidados com idosos.

Já os enfermeiros precisam passar por uma formação em Enfermagem, que pode ser:

  • Curso Técnico: é um profissional de nível médio, que passa por uma formação de dois anos. Aqui o profissional será um Técnico em Enfermagem.
  • Graduação: em que a pessoa passa por um curso superior de quatro a cinco anos em universidade, para ser um Enfermeiro.
  • Curso de Auxiliar de Enfermagem: um curso de 15 meses, em que o profissional atua sob supervisão do enfermeiro ou técnico. Suas atividades são mais restritas e ele cuida de casos de menor complexidade.

É necessário contratar um enfermeiro para cuidar de idoso?

A escolha de qual profissional você vai contratar para cuidar dos idosos da família vai depender, principalmente, de dois fatores:

Necessidades do idoso

Se a pessoa idosa estiver doente e precisar de cuidados específicos com sua saúde, é importante ter um profissional capacitado e formado para isso. O Enfermeiro pode atuar tanto com atendimento domiciliar (na casa do idoso), no hospital ou em um lar de idosos/casas de repouso.

O que queremos dizer é que uma pessoa na terceira idade que não tem mais tanta independência para realizar as tarefas do dia a dia, precisará de um cuidado próximo. Ele pode ser de alguém da família, do cuidador de idosos ou do enfermeiro

Porém, só há a real necessidade de contratação do profissional formado em Enfermagem, se o idoso precisar de cuidados mais focados no estado de saúde – se tiver passado por uma cirurgia, ter alguma doença crônica mais grave, ter sofrido um AVC, dentre outras situações. 

Custo

Por sua formação mais qualificada, o Enfermeiro pode ser mais caro que um cuidador de idosos, por exemplo. Caso o idoso precise de cuidados 24 horas por dia, é preciso considerar valores de horas extras ou ter dois ou mais profissionais para cumprir a escala. E isso pode ser custoso para a família.

Para que você tenha uma ideia, a média salarial de um enfermeiro no Brasil é de R$ 3.748,69, de acordo com a Catho.

Quais as vantagens e desvantagens?

Enfermeiro para cuidar de idoso

Contar com um enfermeiro para cuidar do idoso pode trazer muitas vantagens, como:

  • Mais liberdade para a família e tranquilidade de que a pessoa estará bem cuidada;
  • Velocidade para socorrer o idoso em caso de emergências;
  • Cuidados à noite, aos fins de semana e outros períodos que a família não possa estar presente;
  • Cuidado especializado e com conhecimento técnico, já que nem sempre o familiar vai saber como administrar medicamentos ou fazer outros procedimentos.

Por outro lado, existem também desvantagens, como:

  • Menos privacidade do idoso em casa, já que estará o tempo todo acompanhado por uma pessoa de fora da família;
  • Alto custo para a família;
  • Este é um cargo com alta rotatividade, ou seja, os profissionais tendem a sair rapidamente do emprego, o que exige que a família reinicie o processo de contratação e nem sempre é fácil encontrar profissionais da sua confiança.

Qual a alternativa? Monitoramento de Idosos

Bom, caso você tenha colocado na balança sobre ter ou não um enfermeiro para cuidar de idoso, precisa também analisar as opções. Afinal, é muito importante que a pessoa na terceira idade seja bem assistida e tenha suas necessidades atendidas para ter mais qualidade de vida.

Além dos cuidadores de idosos, existe uma solução que é mais econômica e mantém a privacidade da pessoa em casa: o monitoramento de idosos. Não conhece? Já vamos explicar.

Como funciona o monitoramento emergencial para idosos

O monitoramento é um serviço do Viva criado para acompanhar os idosos 24 horas por dia, 7 dias na semana. O idoso terá um dispositivo que pode ser usado como um relógio ou colar, para uso dentro ou fora de casa.

Esse aparelho tem um botão central de SOS, ou seja, caso a pessoa se sinta mal, tenha uma tontura, se machuque ou precise de qualquer ajuda, é só apertar o botão. Na mesma hora, o dispositivo aciona um alarme na Central de Monitoramento do Viva, com atendentes especializados no atendimento ao idoso.

Máxima velocidade no envio de socorro

Esses operadores vão ligar para o idoso pelo próprio aparelho, que tem um viva-voz, e entender a situação. Se a pessoa não responder ou depois que ela explicar o ocorrido, a Central liga imediatamente para um contato de emergência – que pode ser um familiar, ambulância, médicos e outros.

Sensor de quedas

Esse serviço é capaz de salvar vidas, já que tem a máxima velocidade no protocolo de atendimento. Além disso, o aparelho conta com um sensor de quedas, que pode identificar automaticamente um impacto se o idoso cair ou ficar desacordado, por exemplo. Essa funcionalidade é ideal para idosos que moram sozinhos.

Localização exata do idoso

O aparelho ainda tem localização por satélite, que funciona como um GPS capaz de identificar onde o idoso está. Isso é muito útil para idosos com Alzheimer ou confusão mental, que podem se perder ao sair de casa.

Ótimo custo-benefício

O melhor de tudo isso é que o usuário não precisa pagar pelo aparelho. Com o Viva, basta assinar o serviço e você recebe em casa o dispositivo. 

Assim, você paga uma mensalidade de aproximadamente R$ 200 e tem acesso ao serviço mesmo em períodos noturnos, feriados etc.

VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão

Se você está preocupado com as quedas no dia a dia, mora sozinho ou quer mais tranquilidade e segurança na terceira idade, pode conhecer a tecnologia do Viva.

O VIVA é um sistema de monitoramento inteligente para idosos, portátil, com sensor de quedas automático e GPS. Com o aparelho, em caso de mal-estar ou outras emergências, basta acionar o botão de SOS. Imediatamente, a equipe de atendimento 24h responderá pelo viva-voz acoplado ao aparelho, entenderá a situação e enviará ajuda.

Em caso de quedas, se você não conseguir acionar o botão, o dispositivo também consegue captar impactos consideráveis e chamar a Central imediatamente. Clique para receber a sua cotação.

Tontura em idoso: Quais os riscos, causas e como tratar?

ADMviva 14 de fevereiro de 2022 0

A tontura em idoso é uma das principais queixas nessa faixa etária e 85% das pessoas com mais de 65 anos passam por isso. 

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial traçou o perfil dos idosos com tontura no país. O estudo identificou que as tonturas acontecem, em sua maioria, em mulheres (74,9%) entre 65 anos e 74 anos.

Então, se você está se sentindo tonto frequentemente ou observa alguém da família assim, continue a leitura.

Vamos te falar quais os principais tipos de tontura, quais os riscos desse sintoma, como tratar e cuidar para ter uma vida melhor. Assim, você pode se consultar com um médico especialista com mais conhecimento.

Vamos lá?

4 principais tipos de tontura em idoso

O primeiro passo para avaliar a tontura em idoso, é entender de que tipo ela é. Isso vai depender dos sintomas que a pessoa apresenta e, claro, da confirmação por exames específicos.

1. Desequilíbrio

Este tipo de tontura é muito comum em pessoas com idade avançada, que acabam perdendo o equilíbrio ao caminhar. É bastante arriscado por propiciar as quedas em idosos, um dos principais problemas na terceira idade.

Os desequilíbrios podem ser causados por déficits sensoriais, ou seja, visão ou audição prejudicada ou, ainda, por fraqueza nos músculos.

2. Vertigem (tontura rotatória)

É quando o idoso sente que está tudo girando ao seu redor por alguns segundos. Pode acontecer por queda de pressão arterial ou, na maioria das vezes, pelo que chamamos de VPPB, Vertigem posicional paroxística benigna, um distúrbio na orelha interna causada por mudanças na posição da cabeça.

3. Desfalecimento

É a sensação do desmaio. Também pode ser causada por queda de pressão, por cansaço, falta de sono ou problemas cardíacos.

O idoso fica com a visão turva, com a sensação de fraqueza e de que vai cair – o que, porventura, acontece de fato.

4. Atordoamento

Distúrbios emocionais, depressão e ansiedade são os principais desencadeadores desse tipo de tontura em idosos. A pessoa se sente confusa ou com a sensação de cabeça “vazia”.

Ao saber disso, descreva ao médico os sintomas que você costuma apresentar. Isso facilitará muito o diagnóstico e, claro, a indicação do tratamento adequado.

Quais as causas da tontura em idosos?

São muitas as possíveis causas e é preciso investigar com o médico. Porém, existem alguns motivadores principais:

  • Doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e arritmias;
  • Doenças neurológicas, como Parkinson, esclerose múltipla e enxaqueca;
  • Doenças do sistema vestibular: doença de Meniere, neurite vestibular ou tontura por movimentação da cabeça;
  • Doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade;
  • Doenças oftalmológicas, que causam alteração na visão;
  • Uso excessivo de medicamentos;
  • E alterações no metabolismo.

Como tratar tontura em idoso

Como as causas podem ser muito variadas, o Ministério da Saúde recomenda fazer um diagnóstico bastante profundo para identificar a doença relacionada

A tontura em idosos é, basicamente, um sintoma provocado por algo mais sério, por isso é importante tratar essa condição associada, além de medicar para alívio de outros possíveis sintomas (dor de cabeça, enjoo, vômito).

Também pode ser indicado fazer uma fisioterapia para ganhar mobilidade e força, que podem ajudar muito a evitar as quedas.

Quais os riscos da tontura na terceira idade?

Tontura em idoso

No mesmo estudo feito pela ABORL-CCF, que falamos no início deste texto, 29% dos idosos avaliados relataram já terem passado por fraturas decorrentes das tonturas anteriormente. Além disso, 17% disseram ter sido hospitalizados.

Mais da metade dos idosos (51,5%) sofreu quedas e grande parte deles passou por mais de uma queda.

Sedentarismo

Fora os riscos reais de quedas, os idosos que têm tontura frequente começam a ter medo de sair de casa ou de se movimentar e, com isso, vem um problema secundário: o sedentarismo.

Dos idosos avaliados na pesquisa, 44% disseram parar de se exercitar depois que sofreram uma queda. 

Porém, esse é um fator bem perigoso, uma vez que o sedentarismo pode desencadear outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, AVC, câncer de mama e outros.

A falta de exercícios físicos também pode enfraquecer ainda mais os músculos e as articulações, o que piora o quadro de tontura, de falta de coordenação motora e aumenta o risco de novas quedas.

Como prevenir quedas?

Bom, agora que você já sabe as causas da tontura e como tratar, é importante tomar algumas atividades para prevenir quedas. Afinal, elas estão entre as principais causas de mortalidade na terceira idade, além de poder prejudicar a mobilidade por muitos anos.

Faça exercícios físicos

A prática de exercícios físicos acompanhada por um profissional especialista é fundamental. Fisioterapia, musculação, yoga, Pilates, caminhadas ou hidroginástica, por exemplo, são muito recomendadas.

Alimente-se bem

Assim como os exercícios físicos, a alimentação balanceada pode ajudar a manter os ossos, músculos e articulações saudáveis. Mas, mais que isso, comer de forma saudável ajudará a prevenir as doenças que citamos acima e que podem ser as causadoras da tontura em idosos.

Tome sol

Os raios solares ajudam na absorção de vitamina D pelo corpo, fundamental para o fortalecimento dos ossos.

Procure tomar sol antes das 10h da manhã e após as 16h da tarde para evitar os horários de maior radiação. Sempre que ficar exposto ao sol, use protetor solar no rosto e no corpo para prevenir doenças dermatológicas. 

Adapte sua casa

À medida que envelhecemos, precisamos também mudar alguns hábitos para nos adequar ao novo estilo de vida. Adaptar a casa é fundamental.

  • Instale barras de apoio nos banheiros e box do chuveiro
  • Retire tapetes e outros objetos escorregadios
  • Ande sempre com calçados emborrachados e estáveis
  • Coloque corrimão nos dois lados da escada
  • Evite passar cera no piso, dentre outras.

Tenha o monitoramento de idosos

O monitoramento de idosos é um serviço que tem o objetivo de acompanhar o dia a dia da pessoa mais velha, sem tirar sua privacidade e autonomia.

Ele funciona com um botão de emergência, que pode ser usado como um relógio ou colar, ou levado no bolso – tanto em casa quanto na rua.

Caso o idoso sinta uma tontura (ou qualquer outra emergência, como queda de pressão, sofra uma queda, se machuque etc), ele aperta o botão. 

Imediatamente, o aparelho liga para uma Central de Monitoramento 24h, que entende a situação e envia ajuda em segundos para onde o idoso estiver. Assim, caso ele caia, por exemplo, terá socorro rapidamente, o que evita complicações.

O monitoramento pode ser crucial para salvar vidas, principalmente de quem sofre com tonturas. 

Quer saber mais? Então, leia agora tudo sobre o monitoramento de idosos: como funciona, como contratar e quais as vantagens do serviço.

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Active senior woman

8 Alongamentos para idosos praticarem em casa 

ADMviva 7 de fevereiro de 2022 0

Cuidar da saúde do idoso pode ser mais simples do que se possa imaginar. Os alongamentos para idosos podem ser excelentes aliados para quem já pratica exercícios físicos, mas também trazem muitos benefícios como uma opção de atividade para quem pouco se exercita.

Principalmente por causa da pandemia da Covid-19, muitos idosos começaram a passar ainda mais tempo dentro de casa, o que aumentou ainda mais o sedentarismo na terceira idade

Por esse motivo, o ideal é sempre buscar alternativas para que os idosos tenham atividades regulares e acompanhadas.

Para te orientar em relação ao bem-estar do idoso, fizemos este texto com algumas dicas de alongamento ideais para quem está nessa faixa etária. Continue a leitura, anote e passe para as orientações para os idosos que você tem convivência!

Qual a importância de se alongar?

Independentemente da idade, o alongamento é muito importante para o corpo humano. Essa prática é ideal para o bom funcionamento do corpo como um todo, além de evitar outros problemas como falta de elasticidade, falta de agilidade e até mesmo lesões.

O alongamento, feito regularmente, ainda gera outros benefícios ao organismo como:

  • Diminuição de dor muscular;
  • Redução do estresse, ansiedade e depressão;
  • Alivio de tensões;
  • Auxílio no desempenho físico e melhora da consciência corporal;
  • Ativação da circulação sanguínea.

Alongamentos para idosos

alongamentos para idosos

Já para idosos, o alongamento é ainda mais recomendado, já que é muito fácil de ser praticado e ainda gera grandes benefícios.

A principal função do alongamento para o corpo do idoso é a melhora na condição cardiorrespiratória, seguido da melhora da flexibilidade e da diminuição das lesões musculares. Além disso, a prática de exercício pode ainda aumentar a longevidade.

Existem, porém, exercícios de alongamento que o idoso não conseguiria desenvolver, por ser um pouco mais complexo. Mas separamos aqui algumas dicas de alongamento para idosos com grande facilidade de prática. Confira:

Alongamento das panturrilhas

Para realizar esse alongamento, o idoso deve tirar os tornozelos do chão para esticá-los, esticando também os músculos das panturrilhas. Para isso, realize o exercício em uma borda de um degrau ou qualquer outra superfície na qual a ponta do pé do idoso fique apoiada e o restante suspenso.

Uma outra forma é apoiar a ponta do pé na parede e a sola do pé no chão. Depois disso, eleve o corpo um pouco mais para cima, fazendo um ângulo com os pés.

Alongamento do quadríceps

Para esse exercício, é preciso que a pessoa se apoie em algo que possa se segurar. Esse objeto deve estar, aproximadamente, na altura do quadril.

Depois disso, o idoso deve segurar um dos pés por trás, puxando-o para perto dos quadris, em direção aos glúteos.

Esse exercício deve ser repetido com os dois pés.

Alongamento do peitoral

Esse alongamento pode ser feito em uma parede. Nesse caso, o idoso deve se apoiar na parede, como se fosse abraçá-la. Depois, deve desprender seu tronco da parede na direção contraria, esticando os braços e o peitoral.

Muito cuidado com esse exercício para que não haja força excessiva nos ombros e nos braços. Tudo deve ser feito de forma leve, mas ainda assim é preciso que o idoso sinta o peitoral se alongando.

Alongamentos para idosos: ombros

Esse exercício é bastante conhecido, já que é muito utilizado em todas as idades.

Para alongar os ombros, puxe um dos braços para o lado oposto do corpo, fazendo com que ele fique esticado. Com o outro braço, flexione-o para perto do corpo, exercendo uma pressão nele.

Faça o movimento com os dois braços.

Alongamento da região posterior

Deitado, o idoso deve levantar uma das pernas. É importante, neste exercício, que o idoso eleve a perna até o máximo que ele conseguir. Com as mãos, o idoso pode e deve dar aquela ajudinha para auxiliar na elevação e ainda exercer uma pressão sobre a perna, alongando-a ainda mais.

Outra forma de realizar esse exercício é estando de pé e tentando abaixar os braços, levando as mãos o mais próximo possível dos pés. Mas cuidado: esse exercício pode ocasionar tonturas e é importante que ele seja feito com a ajuda e a supervisão de um adulto.

Alongamento da coxa

Neste caso, o idoso deve se sentar no chão em posição de borboleta, com um pé encostado no outro e os joelhos próximos ao chão. O importante desse exercício é que, quanto mais perto do chão o joelho estiver, mais alongado seus músculos adutores da coxa estarão.

Para isso, use suas mãos para exercer uma força maior nos seus joelhos para que eles estejam mais próximos ainda do chão.

Alongamento dinâmico para idosos

Além dos alongamentos específicos de cada parte do corpo, existem ainda alongamentos dinâmicos para idosos, que acabam unindo a posição com pequenos movimentos, agindo de uma forma mais eficaz.

Confira abaixo algumas opções:

Alongamento de membros inferiores

O idoso deve ficar de pé. Afastando as pernas na largura do quadril, a pessoa deve apoiar a mão em uma parede e fazer um movimento de pêndulo com a perna direita.

Importante não encostar o pé no chão. Faça o movimento algumas vezes e reveze com a outra perna.

Alongamento total de membros superiores, inferiores e tronco

De pé ainda e com os pés afastados, o idoso precisar dar um passo à frente com uma das pernas e apoiar o calcanhar no chão.

Depois, basta descer o tronco e levar a mão esquerda para a ponta dos pés. Ao finalizar a primeira parte do exercício e sem elevar totalmente o tronco, o idoso deve fazer o movimento novamente com outro braço e a outra perna.

Alongamento com orientação médica

É muito importante ressaltar que nenhum tipo de exercício para idoso deve ser realizado sem a orientação médica. Sabemos que cada idoso tem sua particularidade com relação à saúde e flexibilidade e, realizando um exercício sem orientação, isso pode gerar complicações futuras.

Outra informação importante é que o idoso deve sempre avaliar e levar em consideração o limite do seu próprio corpo. Não adianta exagerar no exercício e depois ter alguma fratura ou contusão.

Vale ainda dizer que envelhecer ativamente requer paciência e constância na prática de exercícios. Por isso, não adianta realizar exercícios de alongamento apenas uma vez por semana, essa deve ser uma atividade constante.

Se você gostou das dicas, separamos mais dicas de cuidados com idosos em um e-book completo. Quer conferir? É só baixar gratuitamente por este link.

VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão

Se você está preocupado com as quedas no dia a dia, mora sozinho ou quer mais tranquilidade e segurança na terceira idade, pode conhecer a tecnologia do Viva.

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Flurona: o que é e quais os cuidados para idosos?

ADMviva 31 de janeiro de 2022 0

Os sintomas gripais estão cada vez mais presente ao nosso redor e, frequentemente, não sabemos ao certo qual doença pode estar nos acometendo. Por isso, há pouco tempo surgiu a sigla Flurona, como é chamada a junção de duas doenças gripais, a Influenza e o coronavírus.

E é sobre a Flurona que vamos falar um pouco mais neste texto. Afinal, quais os cuidados devemos ter com os idosos para evitar que essas duas doenças os peguem de surpresa? Além disso, quais os sintomas, tratamento e como fazer o diagnóstico da Flurona?

Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o assunto.

O que é Flurona?

A Flurona é como descrevemos pessoas que testam positivo tanto para a Covid-19 quanto para a gripe Influenza. Ou seja, o nome Flurona é uma junção dessas duas doenças, sendo que “Flu”, de “Influenza” e “rona”, de “coronavírus”.

Mas é mesmo possível pegar as duas doenças juntas? Sim, infelizmente isso é possível e essa não é uma situação rara. Em períodos de alta taxa de transmissão de doenças, como a pandemia em que vivemos, é comum que outras doenças com o mesmo efeito se aproveitem para se instaurar.

Mas fique tranquilo, o fato da pessoa ser detectada com Flurona não necessariamente quer dizer que ela possui um estado mais grave de saúde. Nesse caso, porém, é preciso identificar o acontecido para realizar o tratamento correto das doenças.

Quais os sintomas da Flurona

Identificar o Flurona significa realizar, ao mesmo tempo, a análise de sintomas de duas doenças de âmbito gripal. Por isso, muitas vezes, os sintomas podem ser comuns entre elas, dificultando um pouco o diagnóstico duplo.

Confira abaixo os sintomas de Flurona:

  • Falta de ar;
  • Respiração rápida e curta;
  • Dores de cabeça e dores musculares;
  • Tosse;
  • Febre;
  • Dor ao engolir;
  • Nariz entupido.

Vale a pena ressaltar que a Flurona é extremamente contagiosa, da mesma forma que suas versões individuais do coronavírus e da Influenza. Por esse motivo, ao identificar os sintomas, é preciso seguir as orientações tanto da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto da Secretaria de Saúde do Estado ou Município.

A quarentena é essencial, nesse caso, para proporcionar o descanso necessário para o corpo se recuperar da Flurona e para evitar a transmissão dos vírus que estão no seu corpo.

Existe tratamento para o Flurona?

Flurona

O tipo de tratamento será baseado na gravidade da doença para cada indivíduo. Nos casos em que a doença for considerada mais leve, o tratamento recomendado pode ser a ingestão de líquidos, repouso e alimentação leve. Além disso, pode ser recomendado também o uso de medicamentos para alívio da dor ou antitérmicos para febre.

Já em casos considerados mais graves, o tratamento pode ser feito com algum antiviral, para proporcionar uma melhora mais rápida.

As duas formas da doença, porém, exigem cuidado absoluto com sua transmissão. Por isso, é recomendado o uso de máscaras e a higienização das mãos de forma regular.

Como forma preventiva, as duas doenças possuem vacinas que já foram disponibilizadas para toda a população brasileira. É importante que todos estejam vacinados para que o vírus pare de circular em sua forma mais grave, podendo gerar um número muito maior de mortes.

De toda forma é de extrema importância que a pessoa com sintomas procure um especialista e não tome nenhum medicamento sem orientação médica.

Saiba aqui tudo sobre a vacina contra a Covid-19 para idosos.

Como é o diagnóstico da doença?

O diagnóstico da Flurona é feito por meio de exame clínico e teste de Covid-19 e de H3N2.

Os exames de laboratório trarão a certeza do diagnóstico e a facilidade do tratamento. No caso do coronavírus, o exame mais indicado é o RT-PCR, coletado pela secreção nasofaríngea, que é quando o técnico utiliza de um cotonete para retirar amostras das narinas.

Além disso, o médico ainda pode pedir exame de painel viral, no qual é utilizada da mesma coleta para analisar vários vírus como corona, influenza, bocavírus, adenovírus, enterovírus e vírus sincicial respiratório.

Os exames de sangue também podem ser utilizados nesse caso para indicar infecção, aumento da proteína C reativa, diminuição da quantidade de linfócitos circulantes ou outras características mais graves.

Outros exames que podem auxiliar no diagnóstico da Flurona são os exames de imagem, como o raio-X de tórax ou a tomografia.

Quais os cuidados com idosos?

Desde quando a pandemia da Covid-19 teve início, uma das maiores preocupações é com os idosos, já que estão entre a população de risco. Isso significa que eles estão mais suscetíveis a desenvolverem a forma grave da doença e com mais possibilidade de chegarem a óbito.

Mas e quanto ao Flurona? Os cuidados e preocupações devem ser os mesmos? Na verdade, é preciso um pouco mais de atenção e cuidado no caso do Flurona para idosos. 

Entenda que estamos lidando aqui com duas doenças gripais que podem enfraquecer ainda mais o sistema imunológico dos idosos, o que os deixa mais instáveis e propensos a desenvolverem outras doenças respiratórias ocasionadas pela junção da Influenza e do Coronavírus.

Por isso, é muito importante que os cuidados com idosos sejam ainda mais intensos nesse período:

  • Se for visitar um idoso, mantenha a distância de segurança;
  • Fique o tempo todo com a máscara de proteção;
  • Higienize as mãos e use álcool em gel;
  • Oriente o idoso a evitar tocar nos olhos, nariz e boca se as mãos não estiverem higienizadas;
  • Instrua o idoso da importância do isolamento social e de se manter informado sobre o que está acontecendo;
  • Se estiver tossindo ou espirrando, não visite o idoso;
  • Se o idoso estiver com sintomas, priorize o atendimento médico domiciliar ou online. Evite levá-lo ao centro de saúde;
  • Sempre consulte um médico, ao iniciar os sintomas.

É muito importante manter o bem-estar e a saúde do idoso e para te ajudar nessa missão, você pode baixar gratuitamente nosso Guia de Cuidado com Idosos. Nele, você terá todas informações importantes como:

  • Doenças que o idoso pode desenvolver e como se preparar para elas;
  • Como manter a saúde do idoso;
  • Como cuidar do idoso mesmo com o dia a dia tão corrido.

Baixe nosso e-book e receba as orientações necessárias para proteger a saúde de quem está na terceira idade!

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Idoso dormindo muito? Veja o que pode ser

ADMviva 24 de janeiro de 2022 0

Em meio à correria do dia a dia, muitas vezes, não nos atentamos aos sinais que estão à nossa volta. A terceira idade, inclusive, é uma fase que requer mais atenção e alguns comportamentos como o idoso dormindo muito podem ser um sinal de alerta.

O sono é um grande aliado dos humanos. Dormir a quantidade ideal, nem pouco e nem muito, é essencial para o bom funcionamento do organismo, o armazenamento da memória e a recuperação muscular. Por isso, o excesso de sono ou a falta dele pode significar algum tipo de disfunção.

E é sobre isso que falaremos neste texto. Vamos explicar mais profundamente o que pode significar quando o idoso está dormindo muito e porque isso pode ser ruim para quem está na terceira idade.

Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.

Qual é o distúrbio do sono do idoso dormindo muito?

A hipersonia é o distúrbio de sonolência excessiva. Segundo especialistas, o que geralmente acontece na terceira idade é uma redução da necessidade de dormir, portanto se o idoso está dormindo muito isso pode significar algum transtorno em sua saúde.

Alguns fatores como a redução da exposição ao Sol e à luz e a falta de estímulos biológicos, físicos e químicos podem ser fatores relevantes para o distúrbio de sono. Além disso, doenças como hipotireoidismo, hipoglicemia e uso de antialérgicos, por exemplo, também podem ser as causas do idoso estar dormindo muito.

Quanto tempo de sono é o ideal?

O que pode ser a dúvida de muitas pessoas é qual é o tempo ideal de sono e se essa quantidade muda de acordo com a idade.

Um adulto saudável, geralmente, precisa de 07h40 minutos de sono por noite, porém, conforme citamos, é comum que o tempo diminua com a chegada da terceira idade chegando a 4 ou 5 horas por noite e alguns cochilos ao longo do dia.

Vale ressaltar que tudo em excesso faz mal, portanto é preciso se atentar se o seu sono, independente da sua idade, está dentro da média recomendada.

A falta de sono, por exemplo, pode causar estresse, hipertensão, perda de memória, diabetes e fadiga.

Razões para o idoso dormindo muito

idoso dormindo muito

Existem vários fatores que podem ser considerados razões pelas quais os idosos desenvolvem distúrbio do sono e acabam dormindo mais tempo do que o normal. 

Claro que o mais importante é sempre estar em contato com um médico especialista que vai conseguir identificar as causas reais do distúrbio de sono do idoso e indicar o melhor tratamento, mas listamos abaixo alguns dos principais motivos para que você consiga analisar. Confira:

Doenças clínicas

A preocupação com doenças é algo recorrente na vida do idoso e de quem está ao seu redor. Isso porque tudo pode ser um pouco mais sério em se tratando daqueles que já viveram mais. E são algumas doenças que podem ser a causa do idoso dormindo muito, algumas delas bem conhecidas como:

  • Hipotireoidismo, já que reduz a produção de hormônios e o metabolismo;
  • Traumas;
  • Tumores;
  • Infecções;
  • AVC;
  • Problemas renais;
  • Doença de Parkinson;
  • Hipoglicemia.

Além disso, outra doença que pode ser a causadora do distúrbio do sono é a apneia, já que ela interrompe o ciclo do sono, faz com que a pessoa não se sinta descansada por completo e, assim, o idoso tende a dormir mais.

Idoso dormindo muito por efeito de medicamentos

Alguns medicamentos como antialérgico podem ser perigosos até para crianças e adultos. Eles são conhecidos por proporcionarem um estado de sonolência maior, fazendo com que a pessoa durma mais que o normal.

Isso é chamado efeito colateral do remédio e pode ser sentido também em pessoas que tomam remédio para dormir.

Lembramos que esse tipo de medicação pode ser bastante prejudicial à saúde e, por isso, só pode ser prescrita com indicação médica.

Depressão ou problemas psicológicos

A depressão é uma doença muito comum na terceira idade e, geralmente, as pessoas não costumam levar em consideração o que o idoso está sentindo, agravando ainda mais a situação. A perda de vontade de sair, se relacionar com outras pessoas e realizar atividades do dia a dia podem ser um indicativo da depressão.

Além disso, ela pode causar uma grande sonolência.

Má alimentação e falta de nutrientes

É de extrema importância que o idoso tenha uma alimentação balanceada e rica em nutrientes por diversos motivos como a prevenção de anemia, cansaço e a sonolência excessiva.

Esse pode ser uma das razões pelas quais o idoso está dormindo mais do que o normal.

Demências

A perda de capacidade mental e problemas neurológicos mais severos podem ocasionar excesso de sono no idoso. Por este motivo é muito importante que o idoso tenha um acompanhamento médico ideal.

As demências degenerativas, por exemplo, se diagnosticadas mais cedo, possuem maior probabilidade de tratamento. Esse tratamento precoce garante o retardo do agravamento da doença e a regularidade do sono do idoso.

Narcolepsia

A narcolepsia é uma condição neurológica que causa sonolência em excesso. Essa doença não oferece risco à vida, mas pode causar outras complicações.

É preciso, porém, identificar a doença previamente para que o tratamento seja realizado de forma eficaz.

A importância do cuidado com idosos

Diante dos problemas que podem ser relacionados ao idoso com distúrbio do sono, é importante ressaltar que o cuidado com o idoso deve ser o mais cauteloso possível.

Consultas médicas regulares e acompanhamento permanente devem ser prioridade quando o assunto é manter a saúde da pessoa na terceira idade. Além disso, você pode contar com um plano de cuidado com idosos que irão garantir, dentre outros benefícios, segurança, tranquilidade e autonomia.

Quer saber mais sobre os cuidados específicos com idosos? Baixe nosso e-book e conheça quais as doenças o idoso pode desenvolver e como ele pode se preparar para elas. Neste e-book, você ainda vai aprender a como cuidar do idoso durante os dias corridos.

E se você tem interesse em saber mais sobre como cuidar do idoso da sua família, acesse nosso blog e confira nossos conteúdos gratuitos sobre saúde na terceira idade.

VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão

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Vacina da gripe: Tudo que você precisa saber!

ADMviva 17 de janeiro de 2022 0

A vacina da gripe é um imunizante criado para proteger contra os vírus Influenza, responsáveis pela gripe – essa doença que todos já tivemos ou vamos um dia pegar. 

Embora possa ter sintomas leves, a gripe pode evoluir para quadros mais graves, sejam virais ou bacterianos, como pneumonias, infecções de ouvido e garganta ou até levar ao óbito. Por isso, é tão importante se vacinar.

A vacina da gripe é composta por uma pequena dose do vírus inativado, que entra em contato com o organismo e estimula a produção de anticorpos. Assim, desenvolve-se imunidade contra a gripe e evitam-se as complicações decorrentes da doença.

Quer saber mais para se preparar para a vacina? Continue a leitura!

Vacina da gripe dá reação?

A vacina para gripe pode, sim, causar reações, que são os efeitos colaterais ao introduzir a dosagem no organismo. Esta é uma forma do corpo combater o agente infeccioso e, assim, criar a imunidade. Mas isso não significa que você contraiu a doença, caso apresente sintomas.

Algumas pessoas nem chegam a ter reações, mas algumas podem manifestar sintomas, normalmente, com 6 a 12 horas após a aplicação da vacina. São eles:

  • Febre e calafrios
  • Dor de cabeça e dores no corpo
  • Vermelhidão, dor ou inchaço da área aplicada

Caso os sintomas persistam ou você observe alguma reação mais grave (como febre muito alta e persistente), procure um médico. Nesse caso, é possível que os sintomas tenham outra causa além da vacina.

Contra quais doenças a vacina protege

A vacina oferecida pelo SUS, sistema de saúde pública brasileiro, é trivalente, ou seja, capaz de proteger contra três tipos do vírus Influenza:

  • H1N1, gripe A
  • H3N2, gripe A
  • Influenza tipo B

É preciso destacar que a vacina não protege contra a Covid-19 por ser outro tipo de vírus, o coronavírus.

Este também é o motivo por que a vacina da gripe não protege contra outras infecções respiratórias, como a bronquite e pneumonia, por exemplo.

Quem pode tomar a vacina da gripe?

Vacina da gripe

No Brasil, todas as pessoas acima de 6 meses de idade podem se vacinar contra a gripe. Isso inclui bebês, crianças, idosos e outros grupos.

Antes da pandemia da Covid-19, a campanha de vacinação contra a gripe feita pelo Ministério da Saúde era destinada a pessoas com mais de 60 anos e outros grupos de risco, como:

  • Gestantes e puérperas
  • Crianças entre 6 meses e 6 anos
  • Profissionais da saúde
  • Professores
  • População indígena
  • Pessoas com baixa imunidade 
  • Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma
  • Dentre outras.

Porém, com o agravamento das doenças respiratórias, o governo ampliou a campanha para pessoas de todas as idades, com ou sem fatores de risco.

E quem não pode tomar?

Além dos recém-nascidos abaixo de 6 meses, a vacina é contraindicada para pessoas:

  • Que já tomaram uma dose e apresentaram reação alérgica;
  • Alérgicas a ovo
  • Alérgicas ao látex

Por que devemos tomar a vacina da gripe todo ano?

O vírus da gripe é um microrganismo em constante mutação, ou seja, o vírus para o qual você foi vacinado neste ano, provavelmente não será o mesmo no ano que vem. Por isso, o imunizante precisa ser “atualizado”.

Anualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulga quais são as principais cepas (tipos de vírus) do Influenza que estão em circulação no momento. Assim, as vacinas são modificadas e você passa a ficar protegido contra as cepas mais prováveis.

A eficácia da vacina contra a gripe também tem uma duração que varia entre 6 e 12 meses, o que faz necessária a reaplicação após um ano.

Onde tomar?

A vacina da gripe é disponibilizada pelo SUS e, por isso, pode ser tomada gratuitamente nos postos de saúde da sua cidade. 

Se preferir, você também pode optar por clínicas particulares, mas, nesse caso, a aplicação será paga.

Posso tomar a vacina da gripe junto com a do Covid?

Sim. O Ministério da Saúde afirma que não há interferências entre as duas vacinas e é possível tomar ambas no mesmo dia, contanto que aplicadas em grupos musculares diferentes. Consulte o profissional de saúde no posto ou na clínica que você for.

Posso vacinar se estiver com Covid-19 ou gripado?

Caso você tenha testado positivo para a Covid-19, é necessário aguardar 28 dias para receber a vacina da gripe.

Já no caso de estar contaminado com a própria gripe, basta aguardar passar o quadro agudo e você já pode se vacinar. Lembre-se que pessoas que já tiveram a doença não estão imunizadas e, para isso, precisam também passar pela vacinação.

Por que os idosos devem tomar?

Os idosos costumam ser o grupo de maior prioridade para a vacina da gripe. Isso porque a OMS entende que a vacinação em massa é a melhor maneira de proteger a população idosa contra a influenza. 

Ao envelhecer, o organismo passa por uma queda imunológica, que é natural e comum ao avançar da idade. Por isso, os idosos ficam mais vulneráveis à ação do vírus e têm uma resposta mais lenta para recuperação. Quando a doença não é bem curada, ela pode evoluir para outros quadros respiratórios mais graves.

Quer proteger as pessoas da sua família que estão na terceira idade? Veja quais são as principais vacinas para idosos.

Como se prevenir contra a gripe

Além da vacinação, existem outras atitudes que você pode tomar para prevenir a gripe. Os cuidados são parecidos com aqueles que aprendemos durante a pandemia da Covid-19, por se tratar, também, de uma infecção viral:

  • Lave sempre as mãos e use o álcool gel frequentemente;
  • Evite levar as mãos à boca, olhos e nariz;
  • Use máscara facial principalmente em locais fechados ou se estiver com sintomas;
  • Mantenha a imunidade em dia, com uma alimentação rica em nutrientes, bebendo bastante água, praticando exercícios físicos regularmente e dormindo bem à noite;
  • Caso você contraia a gripe, mantenha-se isolado, faça repouso e siga os cuidados médicos para evitar que a doença se agrave.

No caso das pessoas idosas, esses cuidados são ainda mais importantes, uma vez que se encontram no grupo de risco. 

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