Category: Alimentação

Side view of elderly woman drinking water

Como manter um idoso hidratado?

ADMviva 15 de maio de 2023 0

A hidratação é fundamental para a saúde de qualquer pessoa e especialmente para os idosos, que possuem um risco maior de desidratação. Mas você já parou para pensar em como manter um idoso hidratado?

A desidratação pode levar a uma série de problemas de saúde, como infecções do trato urinário, constipação e até mesmo insuficiência renal. Por isso, é crucial que os cuidadores e familiares saibam como manter um idoso hidratado adequadamente. 

Além disso, sabemos que, muitas vezes, o idoso pode se recusar a cuidar da saúde e até mesmo a tomar líquidos. Por isso, neste texto, vamos falar sobre algumas dicas e estratégias para garantir que o idoso receba a hidratação necessária para manter sua saúde e bem-estar.

Continue a leitura e saiba mais!

Qual a quantidade de água que um idoso deve beber?

A quantidade de água que um idoso deve beber pode variar dependendo de vários fatores, como idade, sexo, nível de atividade física, clima e saúde geral. 

No entanto, a recomendação geral é que os idosos, acima de 70 anos, bebam pelo menos 2,7 a 3 litros de água por dia.

É importante lembrar que, com o avançar da idade, o mecanismo de sede pode não funcionar tão bem, o que pode levar a uma desidratação mesmo quando o idoso não sente sede. 

Por isso, é recomendável que os cuidadores ou familiares incentivem os idosos a beber água regularmente e ofereçam água com frequência, mesmo que o idoso não sinta sede.

Como manter um idoso hidratado?

O idoso não quer beber água, o que fazer? Como fazer para manter um idoso hidratado e como incentivar que ele beba água?

Existem algumas formas de manter o idoso bebendo água e de lidar com ele quando não quer ingerir líquidos. Confira:

  • Ofereça água de maneira atraente: tente servir a água em um copo bonito ou com gelo. Adicione fatias de frutas frescas, como limão ou laranja, para dar um sabor diferente e mais agradável à água. Você também pode tentar oferecer meio copo de água e depois de um tempo o restante do copo;
  • Varie as opções de bebidas: ofereça outras bebidas além de água, como sucos naturais, chás e caldos de legumes. Mas evite bebidas com açúcar ou cafeína, que podem levar à desidratação;
  • Utilize alimentos ricos em água: alimentos com alto teor de água, como sopas, frutas e legumes, podem ajudar a manter o idoso hidratado;
  • Crie uma rotina: estabeleça horários regulares para oferecer líquidos ao idoso ao longo do dia. Isso pode ajudá-lo a se acostumar a beber mais líquidos;
  • Ofereça líquidos através de outros meios: considere oferecer gelatina, sorvete, picolé ou outros alimentos líquidos que possam ajudar a manter o idoso hidratado;
  • Monitore a ingestão de líquidos: observe quanto líquido o idoso está bebendo ao longo do dia.

Se o idoso ainda se recusar a beber água ou outros líquidos, pode ser necessário consultar um médico para avaliar se há algum problema de saúde subjacente que esteja afetando a ingestão de líquidos. 

O que fazer quando o idoso está desidratado?

Como manter um idoso hidratado

O cuidado com o idoso deve ser diário, já que a qualquer momento pode aparecer algum sinal que demande um pouco mais de atenção.

É por meio dessa análise que será possível perceber se o idoso está desidratado e, quando isso acontecer, é importante agir rapidamente para evitar complicações de saúde mais graves. Para isso:

  1. Monitore os sinais vitais: verifique a pressão arterial, a frequência cardíaca e a temperatura corporal do idoso para avaliar a gravidade da desidratação;
  2. Busque ajuda médica: se a desidratação for grave ou se o idoso tiver outros problemas de saúde, é importante buscar ajuda médica imediatamente. O médico pode avaliar a gravidade da desidratação e prescrever tratamentos adicionais, como a administração de fluidos por via intravenosa. Comunique sempre no check-up sobre a hidratação;
  3. Previna futura desidratação: para evitar futuras desidratações, é importante incentivar o idoso a beber líquidos regularmente, oferecendo água e outras fontes de líquidos com frequência. Além disso, é importante manter o ambiente fresco e bem ventilado e evitar atividades físicas extenuantes durante períodos de clima quente ou úmido.

Dieta para idoso desidratado

Se o idoso está desidratado, é importante não apenas aumentar a ingestão de líquidos, mas também ajustar a dieta para garantir que ele esteja recebendo nutrientes suficientes para se recuperar da desidratação.

É claro que o idoso deve sempre contar com a ajuda de um especialista na área para ter uma dieta balanceada e de acordo com o que seu corpo precisa. Porém, para te ajudar, listamos abaixo algumas opções para uma dieta com foco em hidratação do idoso:

Bebidas hidratantes

Além da água, ofereça ao idoso algumas bebidas hidratantes, como sucos naturais, leite, chá ou caldo de legumes. Certifique-se de evitar bebidas com açúcar ou cafeína, que podem levar à desidratação.

Frutas e vegetais com alto teor de água

Frutas e vegetais frescos com alto teor de água, como melancia, melão, pepino, tomate e alface, são uma ótima opção para ajudar a manter o idoso hidratado e fornecer nutrientes importantes.

Sopas

As sopas podem ser uma excelente maneira de aumentar a ingestão de líquidos e nutrientes ao mesmo tempo. Considere oferecer uma sopa de legumes ou de frango com vegetais para ajudar a manter o idoso hidratado.

Alimentos ricos em eletrólitos

A desidratação pode levar à perda de eletrólitos importantes, como sódio e potássio. Ofereça alimentos ricos em eletrólitos, como bananas, abacates, batatas, peixes e frango para ajudar a reabastecer esses nutrientes.

Evite alimentos salgados e gordurosos

Alimentos salgados e gordurosos podem levar à desidratação, por isso é importante evitar esses alimentos durante o período de recuperação.

Alimentos fáceis de digerir

Alguns idosos podem ter problemas de digestão durante a recuperação da desidratação. Ofereça alimentos fáceis de digerir, como arroz branco, frango grelhado, macarrão e purê de batatas para garantir que o corpo do idoso esteja recebendo nutrientes suficientes.

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Como ter uma pele mais firme?

ADMviva 20 de março de 2023 0

Com o passar dos anos, a pele perde elasticidade e, com isso, sofre uma série de mudanças. Entre elas, está a flacidez. Por isso, entender como ter uma pele mais firme pode ajudar a evitar danos causados pelo fator tempo e por diversos fatores externos que vamos conhecer neste texto. 

Estima-se que a produção de colágeno no corpo começa a ser reduzida a partir dos 30 anos. Por volta dos 50 anos o organismo passa a produzir apenas 35% do colágeno exigido, por isso a pele acaba ficando flácida.

Porém, mesmo que a perda do colágeno seja inevitável, a flacidez da pele pode ser minimizada com uma combinação de algumas atitudes simples e rígidas. Continue a leitura e saiba mais neste texto.

O que deixa a pele flácida?

O que mais causa o aparecimento da flacidez da pele é o envelhecimento. A pele vai perder elasticidade ao longo do tempo e fica mais fina e sem suavidade. Os tecidos não são mais tão elásticos e esticam menos para voltar à posição inicial, deixando a pele com aspecto flácido.

Este processo é natural e acontece com todos, mas existem outros fatores que provocaram para o aparecimento da flacidez com mais intensidade, como:

  • Falta de hidratação;
  • Tabagismo;
  • Má alimentação;
  • Estresse;
  • O uso de maquiagem por longas horas;
  • O uso frequente do sol.

Como ter uma pele mais firme?

A pele é um dos principais indicadores de saúde do seu corpo. Como é a primeira camada de sua epiderme, ela absorve os nutrientes e absorve os sucos nela.

Para ter uma pele firme, bonita e saudável, é necessário que se tenha hábitos saudáveis.

A pele precisa ser mantida hidratada e bem cuidada para que possa fazer seu trabalho e, por isso, separamos aqui algumas dicas de como ter a pele mais firme. Confira:

Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada

Consumir alimentos ricos em colágeno, como carnes, ovos, peixes e frutas cítricas, pode ajudar a estimular a produção de colágeno no organismo, o que é essencial para manter uma pele firme e elástica.

É claro que é importante ter o acompanhamento de um nutricionista que vai te indicar, exatamente, o que você pode comer. Mas, seguir uma alimentação rica em vitamina E e C e rica em minerais como zinco, selênio, silício e cobre é muito importante para manter a pele mais firme.

Veja abaixo alguns alimentos que ajudam na firmeza da pele:

  • Abóbora;
  • Pêssego;
  • Melão;
  • Castanhas;
  • Nozes;
  • Iogurte natural;
  • Frutas cítricas;
  • Cenoura.

Mantenha-se hidratado

É importante manter-se hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia. A desidratação pode deixar a pele flácida e sem brilho, então é fundamental manter uma boa ingestão de líquidos.

A quantidade recomendada, geralmente, é de 2 litros de água por dia. Mas lembre-se de verificar o que é o ideal para o seu corpo.

Faça exercícios físicos regularmente

O exercício ajuda a melhorar a circulação sanguínea, o que pode estimular a produção de colágeno e elastina na pele. 

Além disso, o treinamento de força, como a musculação, pode ajudar a tonificar os músculos, ou melhorar a aparência da pele.

A verdade é que a prática de atividade física pode retardar o envelhecimento e fortalecer a pele, diminuindo o aparecimento de rugas.

Veja aqui os principais benefícios de praticar atividade física na terceira idade.

Evitar o consumo de álcool

Sabemos que o consumo exagerado de álcool é prejudicial para diversas funções do corpo e ele também ajuda a deixar a pele mais flácida.

Evitar o consumo de álcool vai te ajudar a manter uma pele mais firme e bonita.

Use protetor solar

A exposição ao sol, muitas vezes, não pode ser evitada e, por isso, o uso do protetor solar é essencial para prevenir uma pele flácida.

Além do protetor solar, outros artifícios podem ser usados para proteção diária ao sol como viseiras, óculos e bonés.

Controle a exposição ao sol

É importante lembrar que a exposição excessiva ao sol pode causar diversos problemas de pele como flacidez, rugas e manchas. Além disso, os raios solares aceleram o envelhecimento.

Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é o maior risco de câncer de pele ao chegar na terceira idade.

Não tome banho muito quente

Nós sabemos que o banho quentinho é sempre a primeira opção, não é mesmo? Mas é preciso ter cuidado com a temperatura, pois, quanto mais quente a água, maior a chance de ressecamento da pele, principalmente do idoso.

O ideal é que o banho seja na temperatura morna e que não seja tão demorado.

Ao passar o sabão, faça isso gentilmente para que não machuque a pele ou mude a composição natural dela.

Faça massagem no corpo

A massagem circular em áreas como quadris, pernas, abdome, face e glúteos reativam a circulação do sangue, auxiliando na retomada da firmeza da pele.

Essa massagem pode ser feita periodicamente por um especialista ou também pode ser realizada por você mesmo, como uma forma de autocuidado.

Tenha ajuda de um especialista

Para uso de medicamentos, cremes ou pomadas o mais indicado é que você procure ajuda e orientação de um especialista no assunto. O dermatologista é o médico mais indicado para isso e irá indicar o melhor tratamento para sua pele.

Lembre-se que o uso de medicamentos sem orientação pode causar diversas reações no corpo como a alergia, por exemplo, tornando tudo mais difícil de ser tratado posteriormente.

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Disfagia em idosos: Causas, Riscos e Como cuidar

ADMviva 13 de fevereiro de 2023 0

A disfagia em idosos ou dificuldade para engolir pode ser uma consequência natural do envelhecimento. Porém, apesar de ser uma situação comum, deve ser avaliada e levada a sério, já que pode causar diversos outros problemas de saúde para a pessoa na terceira idade.

Sabemos que cuidar da saúde do idoso pode ser algo desafiador, devido às condições adversas que acontecem no corpo durante o passar dos anos. Por isso, se manter informado e buscar orientação médica sempre quando necessário pode trazer segurança e bem-estar para os mais experientes.

Aqui neste texto você vai encontrar diversas informações sobre a disfagia em idosos, tratamentos e quais os riscos desse problema.

Continue a leitura e saiba como prevenir a disfagia!

O que é a disfagia?

A disfagia é o nome técnico para a dificuldade de engolir alimentos ou líquidos, condição muito comum à medida que a idade vai avançando.

Essa dificuldade também acontece muito quando a pessoa possui algum tipo de doença neurológica ou naquelas pessoas que sofreram algum trauma na garganta ou na boca.

Na disfagia, o paciente costuma engasgar com bebidas ou alimentos e, muitas vezes, até a saliva pode ser um potencial para essa dificuldade de deglutição. O problema da disfagia é que ela pode se tornar algo muito mais sério quando sua existência acaba obstruindo as vias respiratórias.

Saiba como cuidar bem da alimentação do idoso.

Quais são as causas da disfagia em idosos?

Quando a terceira idade chega, surgem também algumas condições especiais que precisam de atenção. O corpo já não corresponde aos comandos da mesma forma e o idoso tende a ficar mais fragilizado.

Em relação à alimentação, o idoso tende a perder massa e a força muscular, que são essenciais para uma deglutição correta, e é aí que a disfagia acontece. Nesse caso, todos os músculos sofrem alteração, incluindo bochechas, lábios e língua.

Outras possíveis causas da disfagia são doenças como:

  • Parkinson;
  • Alzheimer;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Distrofias musculares;
  • Câncer de cabeça;
  • Câncer de pescoço.

Outras situações em que a disfagia pode acontecer é em pós-operatórios de cirurgias de pescoço e cabeça, e radioterapia. Geralmente, isso ocorre por causa dos efeitos colaterais de medicamentos.

Longos períodos de intubação, traqueostomia ou distúrbios do esôfago também podem ser causas frequentes de disfagia em idosos.

Quais são os sintomas da disfagia?

Dentre os sintomas mais comuns da disfagia estão:

  • Salivação constante e persistente;
  • Dor ao engolir;
  • Baba em excesso;
  • Boca seca;
  • Desidratação;
  • Perda de peso de forma constante;
  • Tossir ao comer ou beber;
  • Recusa alimentar;
  • Desnutrição;
  • Aumento no tempo da refeição;
  • Engasgar ao comer ou beber;
  • Regurgitação;
  • Pigarros;
  • Cansaço ao se alimentar;
  • Rouquidão;
  • Mudança na voz;
  • Azia;
  • Mudança nos hábitos alimentares;
  • Febre sem causa aparente;
  • Pneumonias de repetição;
  • Presença de resto de alimento na boca;
  • Sensação de que o alimento está preso no perto ou na garganta;
  • Necessidade de comer alimentos em pedaços menores pelo medo de engolir e se engasgar.

É importante ressaltar também que se um engasgo acontecer é essencial que o idoso chame ajuda imediatamente.

Para isso, é possível, por exemplo, ter um sistema de monitoramento do idoso VIVA, que vai ajudar com o apoio à saúde do indivíduo enviando sinal de alerta para a central ou avisando algum familiar. Vamos falar mais sobre ele ao final do texto!

Diagnóstico da disfagia em idosos

Depois de apresentar alguns dos indícios acima, é importante que o idoso seja encaminhado para um médico que irá realizar a avaliação mais profunda dos sintomas.

Nesse caso, alguns exames específicos podem ser solicitados como, por exemplo, a avaliação endoscópica da deglutição. Outros exames comuns são o videodeglutograma, raios-X e endoscopia.

É de extrema importância que o diagnóstico seja feito de forma precoce para evitar desnutrição, desidratação e, consequentemente, óbito.

Existe ainda uma triagem realizada periodicamente para detectar a disfagia. Nesse sentido, são realizados diversos testes simples com o objetivo de identificar rapidamente sintomas e sinais que indiquem algum tipo de distúrbio ou alteração da deglutição.

Disfagia idosos tratamento

Para saber qual o tratamento será indicado para cada idoso com disfagia é preciso entender suas causas. O tratamento é feito na raiz do problema e, consequentemente, a disfagia será tratada.

Além disso, o tratamento fonoaudiólogo é imprescindível para o aprendizado de novas técnicas de deglutição. O profissional especializado vai entender o problema do idoso naquela situação e indicar como deglutir da melhor forma.

A mudança da consistência dos alimentos ingeridos pelo idoso também é uma opção paliativa para garantir que ele não fique sem se alimentar da forma correta. O especialista pode, inclusive, indicar o uso de suplementos alimentares ou outras formas de alimentação como a enteral, feita pelo nariz ou garganta.

O mais importante aqui é que o idoso tenha o acompanhamento médico adequado a fim de identificar a disfagia e suas causas o mais rápido possível. O diagnóstico precoce pode permitir qualidade de vida ao idoso e sua independência, contribuindo até mesmo para sua saúde mental.

Disfagia em idosos com Alzheimer

Conforme citamos, uma das principais causas da disfagia é o Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que, assim como outras doenças, causa diversas alterações cognitivas no idoso.

Esse déficit cognitivo tem como principal consequência acarretar alguns problemas como a diminuição da função intelectual do indivíduo e o prejuízo na realização de atividades comuns diárias como se locomover, tomar banho e se alimentar.

Por isso, para quem cuida do idoso com Alzheimer, uma das principais preocupações é, de fato, a disfagia, já que essa condição pode levar à pneumonia aspirativa, causa comum de morte em pessoas com estágio tardio da doença.

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Vitamina B12: Para que serve e quais alimentos contêm?

ADMviva 22 de agosto de 2022 0

Você sabe o que é vitamina B12, para que serve e em quais alimentos podemos encontrar?

Todos nós sabemos que a alimentação é uma das bases que determina a saúde de uma pessoa. Isso porque alguns alimentos são essenciais para o nosso bem-estar, e a vitamina B12 é um desses.

Quando os níveis de B12 estão baixos no sangue, o ser humano pode desenvolver lesões neurológicas, anemias e fadigas crônicas, além de outras doenças.

Por isso, uma alimentação saudável e balanceada, rica em vitamina B12 é tão importante. E é sobre isso que vamos falar neste texto!

Se você quer saber mais sobre os benefícios da vitamina B12, continue a leitura!

Qual é a função da vitamina B12?

Também chamada de cobalamina, a vitamina B12 essencial para o funcionamento do sistema nervoso e cardiovascular. 

Ela é usada na produção de DNA e RNA, na formação de células sanguíneas e na construção da bainha de mielina, que é uma espécie de fita isolante que garante o bom funcionamento dos neurônios. 

A vitamina B12 é essencial para o sistema nervoso, cardiovascular e no metabolismo de gordura.

Vale ressaltar que o nosso corpo não é capaz de produzir a B12 e, por isso, é preciso que haja o consumo de alimentos que a contenham.

Quais os sintomas da falta de vitamina B12 no copo?

Os sintomas da falta da vitamina B12, geralmente, estão relacionados aos sistemas nervoso e sanguíneo que tem sua função prejudicada pelo déficit dessa vitamina.

A falta da vitamina faz com que a pessoa não produza sangue de forma eficiente, causando um tipo de anemia que inclusive tem um nome próprio: Anemia perniciosa. Essa anemia por sua vez pode causar fraqueza, palpitações, tonturas, falta de ar, irritabilidade, perda de peso.

Outra consequência da falta da vitamina B12 é o comprometimento da função e regeneração dos neurônios, podendo causar confusão mental, sonolência, perda de equilíbrio, dificuldade da memorização, concentração e atenção, dormência em extremidades, depressão podendo em casos avançados ocasionar até o coma.

Além disso, dormência ou formigamento em partes do corpo, sensação de pressão, frio ou queimação nas extremidades, como pés, mãos, braços e pernas, também são sintomas vindos do baixo nível de vitamina B12 no corpo.

Dentre os sintomas também estão: inflamações da boca, estômago e intestino, problemas de visão, perda de apetite, desequilíbrio do sistema gastrointestinal, perda de peso e pele amarelada.

O que causa falta de vitamina B12?

A vitamina B12 só chega no nosso organismo através da alimentação. E a única fonte natural é através da ingestão de alimentos de origem animal. 

O principal motivo da falta de vitamina B12 é a ingestão deficitária de alimentos de origem animal. Esta ocorre principalmente em idosos e em dependentes de álcool que não se alimentam de forma eficiente. Veganos também são grupo de risco.

A falta de vitamina B12 também pode ocorrer em pessoas com ingestão satisfatória de vitamina B12 mas que tem sua absorção comprometida por doenças gastrointestinais ou uso de medicações.

Alguns exemplos de enfermidades que limitam a absorção da vitamina B12 são a Doença de Crohn, ileítes crônicas, pessoas que passaram por procedimento para retirada de partes do intestino ou que foram submetidos a procedimentos de redução de estômago e Bypass gástrico.

Dentre as medicações que podem comprometer a absorção da vitamina B12 pelo intestino estão antibióticos, algumas medicações para controle de diabetes como a metformina, medicamentos para diminuição de produção de ácido gástrico como Omeprazol.

Em todos esses casos pode ser necessário, com o auxílio de um médico, avaliar a necessidade de suplementação vitamínica.

Qual a recomendação para consumo da vitamina B12?

De acordo com o Instituto de Medicina dos EUA (Food and Nutrition Board), o consumo diário recomendado é de cerca de 3 microgramas para adultos e até 1,8 microgramas para crianças.

Para se ter uma ideia de alguns alimentos, separamos abaixo a quantidade de vitamina contida em uma quantidade equivalente a 100g:

  • O queijo fresco possui 1,0 micrograma;
  • O iogurte possui 0,4 micerogramas;
  • O leite de vaca possui 0,4 microgramas;
  • O ovo de galinha possui 1,8 micrograma;
  • Só a clara do ovo de galinha possui 01 micrograma.

Quais alimentos são ricos em vitamina B12

As principais fontes naturais de vitamina B12 são os alimentos de origem animal. Alguns vegetais como a soja e a alga Nori (normalmente usada em comida japonesa) possuem formas análogas de vitamina B12 que não têm boa absorção pelo nosso organismo, não sendo fontes confiáveis da vitamina.

Dentre as melhores fontes naturais estão:

  • Fígado, que lidera com doses altíssimas de vitamina B12;
  • Ostras;
  • Peixes (atum, salmão, truta);
  • Carne vermelha;
  • Aves;
  • Derivados do leite como iogurte e queijos;
  • Gemas e claras de ovos de galinha.

No caso de veganos, alguns alimentos sem origem animal podem ser fontes de vitaminas B12 como:

  • Cereais matinais;
  • Leite, iogurte ou queijo de soja;
  • Extratos de leveduras, que podem ser adicionados a outros alimentos como molhos, purês, massas, sopas e saladas.

Quando é necessário realizar a suplementação de vitamina B12

Os idosos, geralmente, são uma parte da população que ingere pouca vitamina B12. Por isso, é muito importante que se tenha uma avaliação nutricional para a introdução de uma dieta balanceada.

Uma avaliação minuciosa do médico do vai indicar se é necessária a suplementação de vitamina. Isso por que o ideal é que essa reposição seja feita por meio dos alimentos já disponíveis no mercado.

Em alguns casos essa suplementação é extremamente necessária como pessoas:

  • Com HIV positivo;
  • Com doenças inflamatórias intestinais;
  • Com gastrite atrófica;
  • Com pós operatório de bariátrica;
  • Com absorção inadequada por disbiose;
  • Entre outras situações.

Estar atento à saúde do idoso pode evitar maiores problemas no futuro, como doenças e baixa vitaminas. Por isso, manter o acompanhamento médico de perto e uma dieta prescrita por nutricionista pode ajudar.

Além disso, você pode se manter informado em nosso blog. Periodicamente postamos diversos conteúdos para ajudar a cuidar da alimentação do idoso e da saúde como um todo. Confira nosso blog e conheça nossos conteúdos exclusivos!

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Colesterol alto: quando é considerado e quais os riscos?

ADMviva 4 de julho de 2022 0

Para entender o que é colesterol alto é preciso saber, em primeiro lugar, que esse é um inimigo silencioso da saúde. Afinal, quando o índice não está dentro do esperado, o colesterol pode causar problemas graves e complicações irreversíveis, principalmente quando falamos na saúde do idoso.

A verdade é que, na maioria dos casos, os níveis de colesterol avançam sem dar sinais prévios e é muito importante que você esteja atento para entender quando houver qualquer tipo de mudança.

Este texto vai te ajudar a saber mais sobre colesterol alto, seus valores, sintomas, perigos e como fazer para controlar os índices e cuidar da saúde do idoso.

Quer saber como manter o colesterol baixo? Continue a leitura e saiba mais!

O que é o colesterol?

Basicamente, o colesterol é uma gordura fundamental para que o organismo funcione. É preciso sempre estar atento aos índices de colesterol, já que ele pode ser visto como prejudicial e um risco para a saúde cardiovascular.

Quando falamos de colesterol, nos referimos basicamente a dois tipos: o bom e o ruim. Confira abaixo os dados de cada um deles:

Colesterol HDL

Conhecido como colesterol “bom”, o HDL protege o coração dos possíveis danos causados pelo LDL, outro tipo de colesterol.

É muito importante que o HDL seja mantido alto na corrente sanguínea e isso é até fácil já que esse tipo de colesterol é produzido pelo próprio organismo.

Colesterol LDL

É com esse colesterol que você precisa se preocupar. Ele é considerado o colesterol “ruim”, que precisa ser controlado para que não cause problemas cardiovasculares e risco de outros problemas de saúde. 

Frisamos que esse colesterol, quando está alto, forma placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos e pode dificultar a passagem do sangue. Isso tudo pode gerar um ataque cardíaco ou um AVC.

Quais os valores considerados colesterol alto?

Vale ressaltar que o colesterol só apresenta risco para a saúde cardiovascular quando o seu valor no sangue é maior do que o índice aceito.

  • Colesterol total: é indicado um índice igual ou menor que 190 mg/dl.
  • Colesterol LDL: é considerado alto, para a maioria das pessoas, quando ele está igual ou superior a 130 mg/dl
  • Colesterol HDL: deve ser mantido no organismo acima de 40 mg/dl para homens e acima de 45 mg/dl em caso de mulheres.

Para diminuir o colesterol LDL no sangue é preciso ter uma dieta balanceada e pobre em gordura e açúcar. Além disso, a prática de exercícios pelo menos três vezes por semana pode ajudar nesse processo.

Se ainda com todos os cuidados o seu LDL continua alto, é preciso procurar um médico para que ele possa indicar o uso de medicamentos.

Para manter os níveis altos de HDL, uma dica é ter uma dieta saudável e variada. Além disso, a prática de exercícios físicos também pode ser uma grande aliada na busca pelo alto nível do colesterol bom.

Vale ressaltar que, no caso de pacientes considerados de risco alto – com doenças como diabetes, insuficiência renal ou patologias coronárias – é preciso ficar atento aos valores recomendados abaixo:

  • Risco alto: Colesterol LDL < 100mg/dl;
  • Risco muito alto: Colesterol total <175mg/dl e colesterol LDL < 70mg/dl

Existem sintomas? Como saber se o colesterol está alto?

Na maioria das vezes, o colesterol alto não provoca sintomas. Por este motivo, costumamos falar que ele é um mal invisível, que chega de mansinho e quando percebemos já estamos com altos níveis.

Mas, em alguns casos, o colesterol alto pode causar:

  • Dores no peito;
  • Palpitações;
  • Falta de ar;
  • Cansaço extremo;
  • Dores de cabeça.

De toda forma, a melhor maneira de identificar que o colesterol está alto é por meio de exame de sangue. Esse exame, geralmente, é feito com a pessoa em jejum de 12 horas e vai identificar a quantidade de colesterol total e todos os tipos de gordura presentes no sangue.

Quais os perigos do colesterol alto?

Ter colesterol alto pode ser um grave risco à saúde. A gordura do colesterol pode causar o “entupimento” das artérias formando trombos e estimulando a liberação de êmbolos. Ou seja, o colesterol alto pode causar trombose e embolias.

Como é uma doença que não apresenta sintomas, a pessoa com colesterol alto pode sofrer um ataque cardíaco em virtude desse entupimento.

Veja quais são as doenças mais comuns em pessoas com mais de 60 anos.

Como controlar o colesterol?

colesterol alto

Se você descobriu que possui colesterol alto ou deseja evitar chegar a esse ponto, é importante que entenda que a alimentação saudável é sua principal aliada. Por isso, é preciso evitar alguns alimentos como:

  • Margarina e manteiga;
  • Refeições tipo “fast food”;
  • Frituras;
  • Massa folhada;
  • Produtos industrializados;
  • Alimentos preparados com gordura vegetal ou óleo de palma, por exemplo;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Carnes vermelhas;
  • Produtos embutidos como salame, presunto, linguiça, salsicha e mortadela.

Todos esses alimentos são ricos em gordura e irão agravar a sua situação de colesterol alto.

Incluir na alimentação legumes, frutas, verduras e carnes magras como peixe e frango, pode ajudar no tratamento do colesterol alto.

Em último caso, o médico pode optar pela indicação do uso de medicamentos para controle do colesterol de uma forma mais eficaz.

Saiba como cuidar da alimentação do idoso.

Como prevenir o aumento do colesterol?

Conforme já comentamos, uma das principais ações para prevenir o aumento do colesterol no sangue é manter uma alimentação balanceada com uma dieta indicada por um profissional qualificado para isso, como um nutricionista.

É muito importante que toda a saúde esteja sendo acompanhada por profissionais por meio de exames e consultas que podem ajudar a tanto descobrir o colesterol alto a tempo como ajudar a prevenir que o colesterol venha a aumentar.

A prática de atividade físicas regulares também pode ajudar a prevenir o aumento do colesterol. Manter o corpo em movimento é uma ação importante para ajudar na saúde do corpo e da mente do indivíduo.

Além disso, se manter informado sobre como cuidar da saúde também é um ponto importante para que você consiga ajudar alguém. Para isso, conheça e baixe gratuitamente nosso e-book sobre cuidados com a saúde do idoso. Um guia para ter uma vida mais longa e com mais qualidade!

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O que é ômega 3? Por que é importante para a saúde do idoso?

ADMviva 20 de junho de 2022 0

Você já deve ter escutado que “um alimento é rico em ômega 3” e que ele faz bem à saúde. Mas, você sabe o que isso realmente significa e qual a vantagem de consumir um alimento que contém o ômega 3?

Sabemos que alimentação é essencial para a saúde de todos nós e, no caso dos idosos, devemos ter ainda mais cuidado com todos os alimentos consumidos, já que essa é a base da manutenção da saúde da pessoa na terceira idade.

É possível ainda identificar alimentos que são prejudiciais e retirá-los da dieta do idoso, assim como é essencial a introdução de alimentos como aqueles que possuem ômega 3.

Mas por que isso é tão importante? Neste texto, falaremos um pouco mais sobre o que é ômega 3 e porque idosos precisam consumir. Continue a leitura e saiba mais!

O que é ômega 3?

O ômega 3 é um ácido graxo, um tipo de gordura boa (ou gordura saudável), que ajuda o organismo humano a realizar diversas funções, tem uma ação anti-inflamatória e pode ser bastante benéfico para a saúde como um todo.

Também é conhecido como “óleo de peixe”. Ele é encontrado, em sua maioria, em animais que vivem em águas profundas.

Existem três tipos de ômega 3:

  • Ácido docosahexaenoico (DHA);
  • Ácido eicosapentaenoico (EPA);
  • Ácido alfa-linolênico (ALA).

Quais os benefícios do ômega 3 para o corpo?

O ômega 3 é bastante indicado para quem deseja ter uma dieta balanceada e saudável. Por fornecer diversos benefícios para o corpo humano, o ômega 3 é indicado para idosos e podem fazer diferença até no tratamento de algumas doenças.

Dentre os diversos benefícios do ômega 3 para o corpo estão:

Proteger contra doenças cardiovasculares

Como é uma gordura boa, o ômega 3 ajuda na redução do colesterol ruim, responsável por formar placas de gordura nas artérias. Além disso, pode ajudar também a controlar a pressão arterial e a reduzir danos nas células e as chances de ritmo cardíaco anormal.

Dessa forma, o consumo pode ajudar a prevenir derrame cerebral, insuficiência cardíaca, arritmia, desenvolvimento de placas nas artérias e infarto.

Leia também: quais são os sintomas de infarto para identificar uma crise rapidamente.

Evitar a formação de coágulos

Como possui propriedades anticoagulantes, o ômega 3 DHA e EPA, especialmente, podem ajudar que as plaquetas do sangue se agrupem, ajudando na prevenção de complicações graves de doenças como a embolia pulmonar e a trombose venosa profunda.

Diminuição de inflamação

Sua ação anti-inflamatória pode ser importante no tratamento de artrite reumatoide, muito comum em idosos.

Além disso, o ômega 3 ainda ajuda no tratamento de doenças inflamatórias intestinais e na prevenção dos danos celulares, que podem levar ao aparecimento de câncer.

Controlar a glicemia

Para quem possui diabetes, a boa notícia é que o ômega 3 pode ajudar a reduzir o nível de açúcar no sangue. 

Estudos mostram que uma cápsula com 1g de ômega 3 por três meses reduz significativamente os níveis de insulina, ajudando a combater e a prevenir a doença.

Prevenção do Alzheimer

O Alzheimer é uma doença muito comum em idosos e o ômega 3 pode ajudar na redução da perda de memória, na dificuldade de raciocínio lógico e na falta de atenção.

A ingestão de alimentos ricos em ômega 3 ajudam a melhorar, de forma geral, o funcionamento dos neurônios cerebrais.

Combater a asma

A ação anti-inflamatória do ômega 3 também pode ajudar a combater doenças respiratórias como a asma.

O consumo regular de alimentos ricos em ômega 3, dessa forma, torna possível a diminuição dos riscos de novas crises, aliado ao tratamento indicado pelo médico.

Prevenção das doenças autoimunes

Doenças como diabetes tipo 1 e esclerose múltiplas podem ser prevenidas se houver um consumo significativo de ômega 3. Outras doenças como colite ulcerativa, doença de Crohn, psoríases, lúpus e artrite reumatoide podem ser tratadas com o consumo do ômega 3, aliado ao tratamento médico indicado para cada uma delas.

Combate à depressão

Como o ômega 3 ajuda a proteger as células do cérebro, ele pode ser um excelente aliado ao combate de doenças psicológicas como a depressão.

Dessa forma, alimentos ricos em ômega 3 podem auxiliar o tratamento, diminuindo sintomas depressivos e perturbações do sono, por exemplo.

Quais os alimentos ricos em ômega 3?

O que é ômega 3

Para quem já entendeu as vantagens de se consumir ômega 3, listamos abaixo alguns alimentos que podem te ajudar nessa alimentação:

  • Chia e linhaça;
  • Azeite de oliva;
  • Castanhas;
  • Nozes;
  • Linguado, anchovas, salmão, sardinha, truta, ostra, atum, arenque, cavalinha.

Além disso, o ômega 3 também pode ser consumido em forma de cápsulas, ou seja, é vendido em farmácias, drogarias e lojas de produtos naturais como um suplemento alimentar.

Vale lembrar que o suplemento alimentar só deve ser tomado se houver a comprovação da falta do ômega 3 vinda por meio da alimentação. Lembre-se: uma alimentação saudável pode ajudar na manutenção da saúde.

O que é ômega 6?

O ômega 6 é outro ácido graxo com estrutura muito parecida com o ômega 3. 

Associado ao ômega 3 podemos também dizer que o ômega 6 é importante para uma alimentação saudável.

O ômega 6 é uma gordura que possui propriedades antioxidantes e tem um perfil pró-inflamatório, que ajuda combater lesões e infecções. 

O ômega 6 também pode ser encontrado em lojas de produtos naturais ou farmácias, em forma de suplementos em cápsulas.

Por que os idosos precisam consumir ômega 3?

Para os idosos, o ômega 3 pode ser um importante aliado na prevenção de doenças. Além disso, alimentos ricos em ômega 3 podem ajudar em tratamentos, aliados aos medicamentos indicados por orientação médica.

O ômega 3 possui um efeito positivo no que diz respeito ao tratamento de diabetes, artrites e doenças degenerativas comuns na velhice como o Alzheimer. 

Dessa forma, manter a alimentação balanceada, com orientação profissional especializada e auxílio médico pode ajudar o idoso a se manter saudável.

Para quem ajuda no cuidado com idosos e se preocupa com o tema, é muito importante que se mantenha informado sobre a melhor forma de cuidar da alimentação do idoso. Para isso, temos um conteúdo completo com dicas fundamentais sobre nutrição para a terceira idade. É só clicar no link e continuar sua leitura!

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15 alimentos que aumentam a imunidade

ADMviva 23 de maio de 2022 0

Você sabe quais são os alimentos que aumentam a imunidade? Existem algumas épocas do ano em que a preocupação com a imunidade se torna algo muito importante, principalmente quando o assunto é a saúde dos idosos.

Por isso, estar atento à alimentação e procurar desenvolver atividades que proporcionam o aumento da imunidade para eles, é imprescindível.

Neste texto, você vai conhecer 15 alimentos que aumentam a imunidade do idoso e entender por que cuidar da imunidade é tão importante.

15 alimentos que aumentam a imunidade

Uma boa alimentação pode significar uma vida mais saudável para o idoso. Isso porque vários nutrientes funcionam como uma forma de medicação natural, além de aumentar a imunidade da pessoa na terceira idade.

Cuidar da alimentação do idoso pode significar muito mais do que o aumento da imunidade, pode significar o auxílio para tratamento de doenças.

Confira abaixo 15 alimentos que aumentam a imunidade e insira-os na dieta do idoso!

Açaí

O açaí é muito popular no Brasil. Ele é rico em antocianinas e em vitaminas C e E, potássio, magnésio e cálcio. Essa é uma combinação perfeita para deixar seu organismo em perfeito funcionamento.

É preciso, porém, evitar o excesso do açaí consumido com açúcar como xarope de guaraná e leite condensado. Esse consumido pode ser prejudicial à saúde do idoso.

Brócolis

Os brócolis são um vegetal rico em vitamina C, muito importante para quem deseja aumentar a imunidade. Este é um alimento muito conhecido e consumido e que possui uma boa resposta para a saúde do idoso.

Alho

Não é conversa de vó: estudos mostram que o consumo diário de alho reduz o número de resfriados. E isso é muito importante quando falamos em saúde dos idosos, já que doenças respiratórias leves podem, mais facilmente, evoluir para pneumonias.

O alimento é rico em vitaminas B6, B1 e C, além de possuir também fibra, cobre, cálcio, potássio, fósforo, selênio e ferro.

Abacate

Pode ser consumido em sua forma natural ou por meio de vitamina. O abacate possui magnésio, além de ser rico em diversas vitaminas e nutrientes que ajudam no bom funcionamento do coração.

O abacate também em rico em glutationa, antioxidante potente para o corpo humano.

Chocolate amargo

Para quem gosta de chocolate, vai uma boa notícia: o chocolate amargo que possui, geralmente, 80% de cacau ou mais, também é ótimo para imunidade.

Azeite de oliva

Você costuma colocar azeite no alimento? Saiba que o consumo diário de três a seis colheres de azeite pode ajudar até com o tratamento de câncer.

Além disso, o alimento também é usado para aumento da imunidade.

Morango

O morango é um alimento rico em vitamina C e antioxidantes que ajudam a aumentar a imunidade. É muito importante, porém, que você esteja atento se o alimento possui uma quantidade grande de agrotóxicos, que podem ser prejudiciais à saúde.

Outras frutas ricas em vitamina C são a acerola, laranja e o kiwi.

Batata-doce

A batata-doce é outro alimento bastante consumido pelos brasileiros e que possui uma grande quantidade de vitamina A, C e outros compostos antioxidantes.

A vitamina A, contida na batata-doce, pode ajudar no tratamento de diversas doenças infecciosas.

Frutos secos

Os frutos secos como amendoins, castanhas do Pará e nozes são alimentos ricos em zinco, que ajuda na cicatrização de feridas e recuperação dos tecidos.

A amêndoa é rica em vitamina E, que atua como antioxidante, regula e estimula as células do sistema imune.

Gengibre

Muitas vezes usado para fazer sucos, o gengibre é uma raiz que contem gingerol, que exerce propriedade antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante.

Este alimento ajuda em tratamento contra doenças crônicos como obesidade e diabetes e doenças cardiovasculares.

Salmão

Rico em ômega 3, o salmão ajuda a aumentar o sistema imunológico do idoso assim como auxilia no tratamento anti-inflamatório melhorando a saúde de uma forma geral.

Além do salmão, outros frutos do mar também possuem ômega 3 como sardinha, truta, atum, cavalinha e ostras.

Pimentões

Os pimentões vermelhos são ricos em vitaminas C, E, A e K1, betacaroteno e ácido fólico, que contribui para o fortalecimento do sistema imunológico.

Limão

O limão também não poderia ficar fora dessa lista. O alimento é rico em vitamina C e possui propriedades antibacterianas importantes que, como um todo, ajuda na proteção do corpo contra deficiências no sistema imune.

Kombucha

Os Kombuchas caíram nas graças de quem está realmente preocupado com a saúde. O Kombucha é uma bebida fermentada feita a partir de chás e pode trazer diversos benefícios para o intestino e ainda fortalecer o sistema imunológico.

Cogumelos

Ricos em vitamina B, riboflavina e niacina, os cogumelos ainda fornecem o mineral selênio, que ajudam na imunidade do idoso.

Além disso, os cogumelos ajudam na redução do risco de câncer e melhoram a cognição e o controle de peso.

Quais são os sintomas de imunidade baixa?

Se você é idoso ou cuida de alguém na terceira idade, é muito importante que esteja atento a alguns sintomas que podem indicar que a saúde não está nada bem.

Alguns sintomas são indícios de que a imunidade está baixa, como:

  • Náuseas e vômitos;
  • Otites no ouvido;
  • Febre e calafrios;
  • Gripes e resfriados;
  • Amigdalite e herpes;
  • Queda de cabelo;
  • Unhas fracas;
  • Diarreia por período prolongado.

Vale ressaltar que, ao verificar alguns desses sintomas, o médico especialista deve ser procurado imediatamente. Somente o médico poderá interferir com medicações para qualquer tratamento do idoso.

Por que devemos cuidar da imunidade do idoso?

Devemos nos preocupar com a imunidade em qualquer fase da vida, mas é na fase idosa que fortalecer a imunidade se torna ainda mais importante.

O idoso, normalmente, já possui mais propensão a desenvolver doenças e, com a imunidade baixa, o corpo se torna mais vulnerável, fazendo com que o contágio seja mais fácil e os tratamentos fiquem mais complexos.

Cuidar da imunidade do idoso significa cuidar de doenças que ele já tem e ainda prevenir aquelas que podem chegar.

Se você deseja entender um pouco mais sobre como a alimentação pode ajudar na saúde do idoso, confira como cuidar da alimentação do idoso!

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Idoso com falta de apetite, o que fazer?

ADMviva 9 de maio de 2022 0

O cuidado com a saúde da pessoa na terceira idade é algo que passa desde acompanhamento médico até o dia a dia do idoso em casa. Por isso, alguns detalhes são muito importantes e devem ser acompanhados de perto como, por exemplo, a alimentação. Mas e quando a situação é o idoso com falta de apetite, o que fazer?

Apesar da falta de apetite ser algo comum entre idosos, ela pode acarretar problemas sérios de saúde como deficiência nutricional, perda de peso involuntária, baixa autoestima e sedentarismo.

Por isso, acompanhar de perto a alimentação do idoso pode ajudar em diversas questões que você pode acompanhar melhor neste texto! Continue a leitura e saiba mais sobre como trabalhar a falta de apetite do idoso.

O que é hiporexia?

A falta de apetites em idoso tem nome científico e é fonte de estudos. A hiporexia é o nome que se dá a essa redução ou a falta de apetite no idoso.

Essa é uma condição natural, mas que tem que ser avaliada de perto para que não se torne crônica. Ou seja, o início do desenvolvimento de outras doenças como anemia, desnutrição, cansaço ou perda de peso.

Motivos que levam os idosos a perder o apetite?

A pergunta que pode ser mais frequente quando o idoso está sem apetite é o que pode ter levá-lo a essa situação.

Na verdade, podemos listar aqui alguns motivos pelos quais o idoso pode desenvolver falta de apetite:

Problemas dentários 

Problemas na dentição como seguras, patologias e próteses mal adaptadas podem ser a causa da falta de apetite do idoso. 

A pessoa na terceira idade já tende a ter a deglutição mais difícil e esses fatores citados podem otimizar ainda mais essa situação, tornando o ato de comer doloroso e desconfortável.

Uso de medicamentos

O uso contínuo de medicamentos ou dosagem incorreta também pode ser um dos fatores, já que muitos remédios possuem efeitos colaterais associados e podem deixar o idoso mais sensível à ingestão de comidas.

Alteração de sentidos

Uma realidade do envelhecimento é o comprometimento dos cinco sentidos. Dessa forma, muitas pessoas na terceira idade não conseguem sentir vontade de comer pelo simples fato de não sentirem mais cheiro ou sentir, como antes, a textura das comidas.

Problemas psicológicos e variações de humor

Muitos idosos acabam tendo sintomas de estresse e depressão, que podem ser prejudiciais ao bom funcionamento do corpo como todo, incluindo a vontade de se alimentar.

Veja como cuidar da saúde mental de uma pessoa idosa.

Como estimular que o idoso sinta vontade de comer?

Existem algumas soluções que podem ser usadas quando o idoso não está se alimentando da forma que deveria.

Vale a pena ressaltar que toda a alimentação do idoso deve ser realizada com acompanhamento médico e nutricional. Só assim será possível cuidar da saúde do idoso como um todo.

Separamos abaixo algumas dicas preciosas para que o idoso volte a se alimentar bem. Confira:

Identifique os sintomas da perda de fome

O mais importante no processo é a identificação do porquê da falta de fome.

Com o acompanhamento médico especializado essa tarefa tende a ficar mais fácil e, com isso, identificando a causa do problema, fica mais fácil também agir a respeito.

Mantenha o idoso hidratado

Além de ser essencial para a saúde do idoso, a hidratação ajuda a combater a boca seca e despertar o apetite.

A conta é muito simples: quando estamos com muita sede, geralmente, não nos alimentamos direito. Assim, a hidratação ajuda a manter o bem-estar do corpo e faz com que o idoso comece a sentir vontade de se alimentar.

Estimule a atividade física

O idoso que realiza atividade física proporciona ao corpo o que há de melhor em termos de saúde. Além disso, se exercitar faz com que o idoso gaste energia e, dessa forma, ele sente necessidade de repor a energia perdida comendo melhor.

Faça refeições em família

A maioria das pessoas não gosta de se alimentar sozinhos e, quando o assunto é o idoso, que já tendem a se sentirem abandonados, esse fator pode ser bastante prejudicial.

Por isso, estimule refeições em família. Comer pode ser um momento especial para o idoso e pode ajudar com o seu apetite.

Balanceie a alimentação

É muito comum que o idoso fique enjoado de comer a mesma comida todos os dias ou sinta-se empanzinado todas as vezes que come. E é aí que entra o apoio nutricional como parte essencial nesse processo.

Uma alimentação variada e balanceada pode fazer com que o idoso sinta mais vontade de se alimentar.

Gorduras saudáveis como abacate, nozes e leite também podem ajudar na contagem de calorias, nos casos em que o idoso já está há um bom tempo se alimentando mal.

Crie uma rotina para o idoso

Pode parecer clichê, mas a rotina ajuda muito a manter o corpo em perfeito funcionamento e, com isso, ajuda também na criação de hábitos saudáveis.

Quando se tem uma rotina definida, o corpo costuma se acostumar com horário para sentir fome e esperar pela próxima refeição.

Aposte em suplementos nutricionais

Se mesmo com as dicas o idoso continuar se alimentando mal, uma das opções pode ser introduzir suplementos nutricionais em sua dieta.

Mas vale ressaltar que essa é uma decisão que somente o médico pode tomar. Por isso, diante de uma situação extrema envolvendo um idoso, procure orientação médica.

Como cuidar da alimentação do idoso?

Cuidar da saúde do idoso como um todo pode ser um grande desafio. Além dos cuidados essenciais, ainda é preciso estar atento aos detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos.

A alimentação do idoso é um desses detalhes que podem não ser encarado com a seriedade que tem que ser. Por isso, nós desenvolvemos periodicamente conteúdos gratuitos em nosso blog para ajudar quem está com a incrível missão de cuidar de um idoso.

Um dos nossos conteúdos é exatamente como cuidar da alimentação do idoso. Confira!

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Milk products

 Alimentos ricos em cálcio

ADMviva 4 de abril de 2022 0

Você sabia que o cálcio é um mineral essencial para melhorar a estrutura dos ossos? Por este motivo, ingerir alimentos ricos em cálcio é tão importante para idosos. Com o avançar da idade, é comum que as pessoas desenvolvam doenças ósseas, como a osteoporose

O equilíbrio da alimentação para o idoso é de extrema importância para seu bem-estar e o cálcio, especificamente, pode melhorar a concentração muscular, o processo de coagulação sanguínea e a força física.

Neste texto, vamos explicar melhor quais são os alimentos ricos em cálcio e como podemos fazer para introduzi-los na alimentação dos idosos. Continue a leitura e saiba mais!

Quais os benefícios dos alimentos ricos em cálcio

Antes de saber quais os alimentos ricos em cálcio, vamos explicar um pouco mais sobre o porquê esse mineral é tão importante na alimentação do idoso.

Além dos benefícios já citados, como a melhora e manutenção da saúde dos ossos, a prevenção de doenças como osteoporose, quedas e fraturas, a quantidade certa de cálcio no organismo do idoso pode ajudar na:

  • Prevenção de hemorragias: já que ajuda na coagulação do sangue;
  • Prevenção de câncer colorretal: pois o mineral ajuda na prevenção de formação adenomas, tumores benignos presentes no intestino;
  • Melhora da saúde cardiovascular: ajudando na contração e no relaxamento dos músculos do coração;
  • Prevenção de formação de pedras nos rins;
  • Melhora da digestão: já que estimula a liberação de enzimas que ajudam na digestão.

Além disso, o cálcio pode ajudar na redução de náuseas, palpitações e falta de ar. Por isso, para o idoso, uma alimentação balanceada com ingestão de cálcio e com orientação médica é tão importante.

Leia também: Como prevenir quedas na terceira idade?

9 alimentos ricos em cálcio

Quando a gente escuta falar em cálcio, logo vem o ‘leite’ à cabeça. Claro que essa é a principal fonte desse mineral e, por isso, alguns alimentos ricos em cálcio indicados são seus derivados, como o iogurte natural e o queijo.

Mas é bom abrir a cabeça para o mundo dos alimentos, já que outros ingredientes também possuem o cálcio em sua composição e, muitas vezes, nós nem sabemos disso. Por isso, fizemos uma lista com 9 alimentos ricos em cálcio para serem introduzidos na dieta do idoso. Confira abaixo:

Iogurte natural

O iogurte natural é uma excelente fonte de cálcio e tem o poder de melhorar a saúde do coração, além de aumentar a absorção de nutrientes no corpo.

Queijos

Grande parte dos queijos vendidos em supermercados são ótimas fontes de cálcio e podem ajudar a manter a quantidade do mineral dentro do corpo.

Vale ressaltar que os queijos macios possuem menor quantidade de cálcio, mas, ainda assim, são fontes do nutriente. Se você puder optar, escolha os queijos mais duros e com menos gordura.

Ostra

 Alimentos ricos em cálcio - ostras

Apesar de ser mais difícil de incluir nas dietas do dia a dia, a ostra também é um alimento que tem, em sua composição, o cálcio.

Além disso, o fruto do mar também é rico em ferro e possui boas quantidades de ômega 3.

Semente de linhaça

Você sabia que uma porção de 100g de linhaça contém 200mg de cálcio? Por isso, a semente de linhaça também é recomendada para reposição do mineral.

Mas fique atento. Esse alimento pode ser altamente calórico e é importante ser consumido com cautela.

Nozes e amêndoas

As nozes e amêndoas também possuem um alto índice de cálcio. Uma xícara de amêndoas, por exemplo, contém cerca de 380 miligramas do mineral. 

Esses alimentos podem ser usados para complementar a dieta diária.

Uva passa

A uva passa é um alimento com alto índice de vitaminas e minerais e um deles é o cálcio. Além disso, ela proporciona energia e é rica em fibras solúveis e insolúveis, boas para a digestão.

Tofu

Este é um alimento muito comum na alimentação vegetariana e vegana. A verdade é que o tofu (conhecido como queijo de soja), quando bem preparado, pode ser uma ótima fonte de cálcio e pode suprir boa parte dessa necessidade do corpo.

Além disso, o tofu é uma boa fonte de proteínas, potássio e vitamina D.

Couve

A couve, além de ser fonte de cálcio, também é rica em vitaminas A, C, K e do complexo B, que ajudam a prevenir o desenvolvimento de diversas doenças.

Espinafre

Já o espinafre também é rico em vitaminas A, C, B e K, além do ferro, magnésio, potássio, sódio e cálcio.

Além de prevenção de doenças ósseas, o espinafre também fortalece o sistema imunológico e ajuda na concentração e memória, prevenindo doenças como o Alzheimer.

Em quais casos é necessária a suplementação?

Viu que alguns alimentos simples podem ajudar na reposição de cálcio na vida do idoso? Mas e quando a quantidade ingerida não é suficiente? O que devemos fazer?

Quando a ingestão de alimentos fontes de cálcio não é suficiente ou quando a necessidade de cálcio no corpo precisa ser aumentada, é indicada a suplementação.

Essa suplementação é usada quando existe a necessidade de prevenção e tratamento de síndrome metabólica. Assim, a suplementação ajuda na contração muscular e prevenção da osteoporose, melhora o perfil lipídico como aumento do HDL e a redução do LDL.

Atenção: Toda suplementação vitamínica deve ser recomendada por um médico ou nutricionista. Afinal, o excesso de vitaminas também pode ser prejudicial ao corpo.

Como cuidar da alimentação do idoso?

Não importa a idade, o cuidado com a alimentação é algo primordial quando o assunto é bem-estar e saúde. Mas especificamente falando de idosos, esse é um assunto ainda mais delicado.

A saúde do idoso está literalmente ligada à alimentação dele. É preciso sempre estar atento ao que o idoso está ingerindo, além de realizar exames periódicos para saber, de fato, como anda sua saúde.

Alimentos frescos, ricos em vitaminas e minerais e uma dieta balanceada pode ser o que falta na vida do idoso para que ele amenize doenças e condições.

Para você que está cuidando de um idoso, nossa recomendação é que leia nosso conteúdo gratuito de “como cuidar da alimentação do idoso”. 

Se você deseja se aprofundar na vida dos idosos, ainda pode conferir o blog do Viva, que conta com diversos conteúdos gratuitos de orientação ao bem-estar dos idosos.

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Como cuidar da alimentação do idoso

ADMviva 25 de outubro de 2021 0

A alimentação é um dos principais fatores de uma vida saudável e, se negligenciada ou mal cuidada, também é uma das principais causas de doenças ou do agravamento de enfermidades crônicas. Principalmente quando levamos em conta a saúde na terceira idade.

Mas quais os cuidados específicos que se deve ter com a dieta nessa fase da vida? É sobre isso que vamos falar hoje: como cuidar da alimentação do idoso para que ele tenha um sistema imunológico fortalecido e absorva as vitaminas e os minerais essenciais.

Como cuidar da alimentação do idoso

O primeiro passo para cuidar da alimentação de uma pessoa – esteja ela na terceira idade ou não – é procurar um nutricionista e um médico (possivelmente um Clínico Geral) para acompanhar a saúde.

Isso porque é importante checar quais são as necessidades específicas do organismo daquela pessoa, de acordo com seu estado de saúde, idade, histórico familiar e condições de vida.

Imagine, por exemplo, duas situações:

  1. João é um homem de 88 anos, que já sofreu um infarto e tem colesterol alto. Ele está acima do peso e seu pai tinha problemas cardíacos.
  2. Já Marta é uma mulher de 60 anos, na menopausa, mas que mantém uma vida saudável desde jovem e não tem casos de doenças crônicas e hereditárias na família.

Embora seja importante que ambos mantenham uma dieta saudável – evitando excessos de gordura e incluindo no cardápio frutas, verduras, legumes, grãos e outros – as quantidades e indicações nutricionais para cada um deles serão diferentes.

João precisa controlar bastante seus níveis de colesterol e Marta precisa prestar mais atenção nos níveis de cálcio para fortalecimento dos ossos, por exemplo. Afinal, a menopausa reduz a produção do hormônio estrogênio, que funciona como uma proteção natural aos ossos.

Como você pode ver, a alimentação regula todo o corpo, por isso é tão importante cuidar para que o idoso coma bem. Veja como fazer isso:

1. Vá à feira

como cuidar da alimentação do idoso

Se o idoso tem pouca mobilidade, é importante que um cuidador ou familiar cuide das compras de casa. Ou que isso seja feito online.

É importante que a dieta seja rica em verduras, legumes, frutas, grãos e cereais, além de fontes de proteínas vegetal ou animal (como carnes, ovos, cogumelos, grão-de-bico e outros).

Dê preferência a alimentos naturais e, se possível, orgânicos. Isso trará maior quantidade de nutrientes à dieta e menos substâncias nocivas ao corpo, como os conservantes.

2. Lembre-se das fibras e dos ácidos graxos

Também é importante considerar na alimentação do idoso boa quantidade de fibras, para garantir uma digestão adequada e a absorção dos demais nutrientes pelo corpo.

Veja alimentos ricos em fibras que todo idoso precisa comer. Dê preferência aos alimentos integrais, que são melhores à saúde.

Os ácidos graxos, como o ômega 3 e 6, são importantes para prevenção de doenças cardiovasculares e são presentes, sobretudo, nos peixes oleosos (como salmão e atum). 

De acordo com um estudo publicado na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, o ômega 3 contribui para a “diminuição da obesidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão, com menos risco de doença cardiovascular, sintomas da depressão, peso, saciedade pós-prandial e doenças inflamatórias”.

3. Mantenha uma rotina 

Além dos itens presentes no cardápio semanal, é fundamental ter uma rotina constante para a alimentação. 

A digestão funciona melhor quando os horários das refeições são respeitados e os idosos tendem a ficar menos ansiosos quando há uma rotina certa.

4. Atenção à mastigação

Também é muito importante cuidar para que o idoso mastigue bem os alimentos e tenha uma deglutição correta.

Nesta faixa etária, é muito comum os engasgos e até aspirações de alimentos pelas vias respiratórias, chamado de broncoaspiração. Isso pode causar doenças mais sérias, como a pneumonia

  • Certifique-se que o idoso está comendo devagar.
  • Nada de ver TV ou outras distrações durante as refeições. É importante que idoso preste atenção enquanto mastiga.
  • A pessoa também deve se alimentar sentada e com a coluna e pescoço eretos. 
  • Se o idoso ficar cansado durante a alimentação, faça refeições menores, com intervalos mais curtos entre elas. Assim, ele não ficará ofegante e pode digerir bem os alimentos.

Idosos que se negam a comer, o que fazer?

como cuidar da alimentação do idoso

A falta de apetite é comum na terceira idade, mas é importante estimular para que o idoso faça a ingestão correta dos nutrientes. 

Fazer atividades físicas e se hidratar é muito eficaz para despertar a fome. Alimentos de fácil digestão também ajudam, como é o caso de sopas, frutas cozidas e legumes cozidos no vapor.

Caso o idoso tenha muita dificuldade de se alimentar, converse com o médico ou o nutricionista para fazer uma suplementação de vitaminas, de acordo com os exames do idoso. Caso haja alguma deficiência no corpo, os suplementos podem ajudar.

Mas, atenção: não dê vitaminas sem prescrição médica, já que o excesso pode desregular o metabolismo e até sobrecarregar fígado e rins.

Por que a alimentação saudável é importante?

A boa alimentação é importante para garantir que o idoso absorva todos os nutrientes e as vitaminas que precisa para manter o organismo em bom funcionamento. Tanto para a digestão, quanto para todos os órgãos e tecidos.

Cada nutriente tem um papel na nossa saúde e, à medida que envelhecemos, é natural que os sistemas do corpo deixem de funcionar corretamente. A alimentação, portanto, tem a função de desacelerar os efeitos do tempo e garantir uma longevidade com saúde.

É claro que a alimentação não atua sozinha e é importante que o idoso mantenha diversos hábitos saudáveis no dia a dia, como:

  • Praticar atividades físicas regularmente
  • Ter boas noites de sono
  • Beber bastante água
  • Ter uma ocupação para a mente
  • Socializar e ter a companhia de pessoas queridas.

Essas atitudes são, comprovadamente, eficazes para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, transtornos mentais, diabetes, câncer, osteoporose e outras.

Quer saber quais as doenças mais comuns na terceira idade e como preveni-las? Acesse o link e confira!

VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão

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