Lembrar-se da infância, de acontecimentos com familiares e amigos e de emoções sentidas em algum momento da vida é parte essencial do ser humano. Por isso, é muito importante identificar as principais causas da perda de memória, já que isso pode significar um aumento na qualidade de vida em qualquer idade. Mas, principalmente para o idoso, que já tem uma propensão a esse problema.
A memória é uma parte de quem somos e do que queremos para nós mesmos no futuro e quando um idoso começa a apresentar perda de memória, um sinal de alerta deve ser ligado.
Mas afinal, quando a perda de memória é preocupante e quais são as suas principais causas? Para quem cuida de um idoso essas informações são valiosas, portanto, continue a leitura e saiba mais!
6 principais causas da perda de memória
A perda de memória pode estar ligada a doenças físicas, como hipotireoidismo, e psicológicas, como a ansiedade. É preciso, porém, identificar as causas para que o tratamento seja mais eficaz.
Para isso, vale lembrar que é muito importante o acompanhamento médico adequado, para que todos os exames sejam feitos corretamente e, se necessária, seja realizada a indicação do uso de medicamentos ou outras terapias.
Abaixo listamos as 6 principais causas da perda de memória:
Estresse e ansiedade
É muito comum que o idoso tenha perda de memória por estresse ou ansiedade. Essa é uma condição comum para as pessoas nessa fase da vida, já que, muitas vezes, se sentem sozinhos e sem alguma atividade produtiva, o que pode ser ruim para a mente.
Um tratamento psicológico e a introdução de atividades físicas ou relaxantes pode ajudar o idoso estressado ou ansioso.
Depressão
Ainda por consequência da falta de apoio psicológico, temos a depressão como uma das principais causas da perda de memória. Além disso, doenças como bipolaridade e síndrome do pânico também podem ser causadoras.
Dessa forma, o tratamento psicológico também é indicado e, em casos mais graves, o psiquiatra pode indicar o tratamento com medicamentos antidepressivos.
Uso de remédios para ansiedade
Sempre falamos aqui sobre a importância de orientação médica para qualquer ingestão de medicamentos por idosos. Isso porque o uso inadequado ou constante de medicamentos para ansiedade, por exemplo, também pode ser um causador da perda de memória.
É claro que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e é importante estar atento a eles.
Nesse caso, a orientação é conversar com o médico e explicar que você suspeita da perda de memória associada ao uso de remédios.
Dormir pouco
A média de sono de uma pessoa é de 6 a 8 horas por dia. Menos ou muito mais que isso pode ser prejudicial para saúde do idoso ou indicar que ele está com algum outro problema ou doença.
Por isso, o sono regulado é tão importante. A dica aqui é adotar uma rotina de sono adequada, com bons hábitos para que não só a quantidade de horas dormidas seja ideal, mas para que o sono seja de qualidade.
Entenda as causas da insônia em idosos.
Falta de vitamina B12
A alimentação do idoso está diretamente ligada à sua saúde como um todo. Dessa forma, ter um plano alimentar balanceado e orientado pode fazer toda a diferença no que diz respeito à memória.
A principal vitamina que ajuda na memória é a B12 e sua deficiência geralmente acontece em pessoas que decidem se tornar veganas sem acompanhamento nutricional, pessoas alcoólatras ou desnutridas.
A reposição dessa vitamina é feita por meio de uma alimentação adequada e, muitas vezes, com suplementos nutricionais.
Demência de Alzheimer
A doença de Alzheimer hoje atinge mais de 35 milhões de pessoas no mundo e, por ser uma doença degenerativa do cérebro, pode prejudicar substancialmente a memória, interferindo também na compreensão e na capacidade de raciocínio.
Além do Alzheimer, outras demências também podem prejudicar o bom funcionamento da memória como Parkinson, demências vasculares ou demência por corpúsculo de Lewy.
É preciso um acompanhamento periódico com o médico especialista para que, após identificada a doença, todo o tratamento seja realizado com fisioterapia e terapia ocupacional para tentar minimizar a perda.
Quando o esquecimento é preocupante?
É claro que existem perdas de memória inofensivas e momentâneas, como quando há uso excessivo de álcool ou algum evento mais traumático. Mas quando o esquecimento é preocupante?
- Quando a pessoa tem dificuldade de encontrar as palavras corretas na hora de conversar e não consegue encaixar direito as palavras em uma frase;
- Quando a pessoa pergunta várias vezes a mesma coisa em um curto intervalo;
- Contar a mesma história várias vezes ou repetir comentários também pode ser um indicativo grave de esquecimento;
- Dificuldade para se lembrar o dia da semana ou ano em que estamos;
- Esquecer formas de ir a lugares conhecidos e que, frequentemente, a pessoa costuma ir;
- Quando existe a perda constante de uso de objetos pessoais ou esquecimento de onde está um objeto dentro de casa;
- Quando o esquecimento se torna perigoso para a saúde ou para a integridade física do idoso, como esquecer o fogão aceso ou se perder na rua.
Estes são apenas alguns exemplos e, se você também cuida de algum idoso, fique atento. Se perceber alguma dessas características, é importante que seja feita uma avaliação médica para indicação de tratamento adequado.
O que é bom para recuperar a memória?
A boa alimentação e os bons hábitos são sempre as melhores pedidas para recuperação de qualquer aspecto de saúde do idoso, dentre eles a recuperação da memória.
Entre os alimentos que ajudam a melhorar a memória, estão:
- Espinafre;
- Brócolis;
- Ovo;
- Leite;
- Peixe;
- Azeite de oliva;
- Abacate;
- Chocolate amargo;
- Castanhas e nozes.
Além disso, alguns exercícios para memória também são recomendados, como:
- Fazer anotações e deixá-las perto de você ou à vista;
- Dedicar um tempo do seu dia para aprender algo novo;
- Fazer jogos como palavras cruzadas ou sudoku e outros.
Consumir chá verde ou café durante o dia para manter o cérebro em alerta e auxiliar na captação de informação – sempre em quantidade moderada – também pode ser interessante.
Além disso, manter o sono regular é fundamental para a memória e ainda pode ajudar em diversos aspectos da saúde do idoso.
Lembre-se que, caso a memória não esteja funcionando bem, pode ser interessante que o idoso tenha o acompanhamento constante da família, de um cuidador ou até de um serviço de monitoramento remoto. Como a falha da memória pode ser perigosa à saúde e à integridade física do idoso, é preciso garantir a sua segurança.
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