A Doença de Alzheimer é a principal forma de demência no mundo. Uma doença que pega muitas famílias de surpresa e que pode ser extremamente difícil de lidar.
No Brasil, estima-se que existam 1,2 milhão de casos e a maioria deles ainda nem foi diagnosticada. Isso porque a falta de informação faz com que os sintomas sejam tratados como esclerose ou apenas um reflexo da velhice. Quem nunca ouviu que aquela pessoa está “caducando”?
Mas o Alzheimer é uma doença grave, que apresenta melhores respostas ao tratamento se diagnosticada precocemente. Por isso, é muito importante se informar sobre ela. Confira agora quais são os sintomas da doença de Alzheimer e o que fazer caso alguém da sua família seja diagnosticado.
O que é Doença de Alzheimer?
A Doença de Alzheimer (ou Mal de Alzheimer, como também é conhecida) leva esse nome por causa do psiquiatra alemão Alois Alzheimer, primeiro médico a descrever a doença.
Ela consiste na perda progressiva das funções mentais, afetando, lentamente, a memória, a capacidade de aprender, julgar e pensar com lucidez. Em uma pessoa com a doença, acontece a degeneração do tecido cerebral, a perda de células nervosas, o desenvolvimento de tranças neurofibrilares e o acúmulo de uma proteína no cérebro, as chamadas “placas de amiloide”.
Existem mais de 35 milhões de pacientes com Alzheimer no mundo, sendo uma doença mental bastante comum, sobretudo na terceira idade. Ocasionalmente, afeta pessoas mais jovens, mas a grande maioria dos casos ocorre em pessoas com mais de 65 anos de idade.
Quanto mais a idade avança, maior a probabilidade de se desenvolver a doença: 32% das pessoas com Alzheimer têm mais de 85 anos. A doença também é mais comum em mulheres, mas a explicação mais aceitável na ciência atualmente é de que o sexo feminino tem maior expectativa de vida e, com isso, vive mais.
O que causa Alzheimer?
A causa do Alzheimer ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que fatores genéticos podem indicar a predisposição. Ou seja, Alzheimer é hereditário, mas isso não quer dizer que se seus pais ou avós tiveram, você também vai ter. Aproximadamente 5 a 15% das pessoas com Alzheimer têm casos antecedentes na família.
Existem estudos que mostram que doenças vasculares e inflamações neurais também podem desencadear o Alzheimer.
Quais os sintomas do Alzheimer?
A perda de memória é o sintoma mais comum da Doença de Alzheimer e é, geralmente, o primeiro sinal que a pessoa apresenta. Outras demências também reduzem essa capacidade, mas no Alzheimer a falha da memória recente, o esquecimento de onde estão objetos, a repetição de frases e reconhecimento de pessoas são mais perceptíveis.
Também é possível observar em relação à saúde do idoso:
- Desorientação temporal e espacial, com perda de equilíbrio ou ficar perdido ao sair de casa, por exemplo.
- Problemas para fazer tarefas cotidianas.
- Comportamento agressivo ou inapropriado.
- Falta de concentração.
- Insônia ou sono em excesso.
- Falta de discernimento em relação a situações habituais.
- Dificuldade de linguagem e problemas de audição e visão.
Por ser uma doença progressiva, a família pode observar os sintomas piorarem aos poucos. No início, a confusão mental é mais aparente, mas com o tempo a pessoa precisará de ajuda para realizar as atividades mais simples, como se alimentar, se vestir ou tomar banho. O auxílio de uma cuidadora de idosos neste momento pode ser fundamental.
Existe cura para o Alzheimer? Tem tratamento?
Não existe uma cura definitiva ou um remédio para Alzheimer, mas existem medicamentos que tornam a progressão da doença mais lenta.
Além do tratamento para retardar a demência, é preciso cuidar dos sintomas relacionados, como melhorar o sono, aliviar a ansiedade e agitação, para que o paciente possa ter uma melhor qualidade de vida.
Junto com os medicamentos, é preciso ter um cuidado especial para estimular as funções cerebrais diariamente.
Como cuidar de um idoso com Alzheimer?
O dia a dia de quem está ao lado de um idoso com Alzheimer pode ser desafiador. A começar pelas crises de agressividade que possam surgir ou quando a pessoa não reconhece um familiar, por exemplo.
Mas é muito importante criar um ambiente seguro, para que o idoso se sinta confortável e isso amenize a ansiedade e o sofrimento.
- Faça adaptações em casa, como barras de apoio nos banheiros, corrimão para facilitar a locomoção, mantenha as portas e janelas trancadas para evitar que a pessoa saia sem supervisão, dentre outras.
- Crie uma rotina para a vida da pessoa. Isso ajuda na sensação de segurança e estabilidade, além de facilitar a medicação e alimentação. As tarefas diárias também ajudam a ativar a memória. Alterações na estrutura de casa e na rotina devem ser explicadas de forma clara.
- Proporcione estímulos mentais, que podem ser jogos, assistir televisão, ler livros, jornais, acessar a internet, ajudar nos cuidados com a casa, ter conversas com amigos antigos.
- Cuide da socialização: idosos com Alzheimer precisam ter a companhia constante de filhos, netos, amigos, ex-colegas de trabalho, etc. Socializar auxilia no estímulo à memória e traz felicidade, amenizando os sintomas comportamentais.
- É importante também que o idoso com Alzheimer faça exercícios físicos. Uma fisioterapia, hidroginástica, veja junto com o médico qual a melhor opção de acordo com o estágio da doença que ele se encontra.
Monitoramento pessoal de idosos
Cuidar da segurança para pessoas com Alzheimer também é essencial. Como falamos, a confusão e a desorientação são sintomas comuns, que podem fazer com que o idoso sofra acidentes em casa ou fique perdido ao sair às ruas.
O Monitoramento Pessoal de Idosos é um serviço oferecido pelo VIVA, que consiste em uma pulseira ou pingente com um botão SOS.
O idoso usa o dispositivo no dia a dia e, caso tenha alguma emergência, pode apertar o botão, que aciona uma Central 24 horas. A equipe de operadores entra em contato com a pessoa (e com contatos indicados) e faz os procedimentos de socorro. O aparelho também tem GPS, que localiza o usuário caso esteja perdido.
Além disso, a perda de equilíbrio, visão e orientação espacial fazem com que as quedas sejam muito comuns e, como consequência fraturas e internações. O botão de emergência conta com um sensor automático de quedas, que identifica se o idoso cair e aciona a central em poucos segundos. A velocidade no atendimento é crucial para salvar uma vida.
Quer entender melhor sobre o serviço? Saiba tudo sobre o botão de emergência para idosos do VIVA.
VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão
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O VIVA é um sistema de monitoramento inteligente para idosos, portátil, com sensor de quedas automático e GPS. Com o aparelho, em caso de mal-estar ou outras emergências, basta acionar o botão de SOS. Imediatamente, a equipe de atendimento 24h responderá pelo viva-voz acoplado ao aparelho, entenderá a situação e enviará ajuda.
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