Mais de 60% dos idosos com mais de 65 anos têm hipertensão arterial no Brasil. Já parou para pensar no tanto que este número é alto?
Esta doença crônica ainda é associada a milhares de mortes por ano e, quanto mais a idade avança, maiores as chances de se desenvolvê-la. Além disso, é interessante dizer que são as mulheres as mais afetadas, com um registro de 26,4% do público feminino com a doença, contra 21,7% para os homens. Os dados são do Ministério da Saúde.
Com índices tão alarmantes, é urgente saber sobre os riscos da hipertensão arterial, sobretudo para idosos, e como fazer para prevenir e se cuidar. Veja agora!
O que é hipertensão arterial?
A hipertensão arterial (pressão alta) é uma doença crônica, ou seja, que dura por muitos anos e até para toda a vida, mas tratável.
Ela consiste no aumento da pressão sanguínea nas artérias, chegando a 140/90 mmHg (14 por 9) ou mais. Com isso, o músculo do coração precisa fazer um esforço acima do normal para bombear o sangue e oxigenar o organismo.
Para que você entenda o que são esses valores, é o seguinte: o primeiro número é a pressão sistólica, quando o coração libera o sangue, e o normal é que não ultrapasse 12 mmHg. O número seguinte (o menor) é a pressão diastólica, que é a capacidade de adaptação ao volume de sangue liberado pelo coração. Idealmente, ela fica por volta de 8 mmHg, formando o conhecido 12 por 8.
Pressão alta sintomas
Quem tem hipertensão arterial pode apresentar sinais diversos – ou até sintoma nenhum, sendo uma doença, muitas vezes, silenciosa. No caso de manifestar sintomas, é importante prestar atenção caso você apresente:
- Zumbido no ouvido
- Dor de cabeça
- Tonturas
- Dores no peito
- Vista embaçada
- Sangramentos nasais
- Fraqueza no corpo
Não significa que você terá todos ou que qualquer um desses sintomas seja, de fato, pressão alta. Porém, são indicativos para que você procure um médico Cardiologista, Clínico Geral ou Geriatra.
Quais os fatores de risco?
Mas, afinal, como uma pessoa desenvolve hipertensão arterial? Cerca de 90% dos casos são motivados por fatores genéticos, ou seja, passados dos pais para os filhos.
Porém, existem outros fatores que podem levar à pressão alta, mesmo sem haver casos na família:
- Consumir sal em excesso (seja colocando o sal efetivamente na comida ou ingerindo alimentos com muito sódio)
- Fumar
- Ingerir bebidas alcoólicas sem moderação
- Estresse com o trabalho ou outras razões
- Sedentarismo
- Ter colesterol alto.
No caso das pessoas na terceira idade, os riscos aumentam porque há, naturalmente, um envelhecimento dos vasos sanguíneos. Isso significa que as artérias e os vasos ficam mais rígidos (ou até obstruídos, como no caso do colesterol) e isso força o coração.
Quais os riscos da hipertensão arterial para idosos
Além dos fatores que levam à hipertensão arterial, ainda há os riscos que a própria doença oferece à saúde dos idosos. Isso porque esse maior esforço feito pelo coração pode danificar as veias e artérias, prejudicando a circulação sanguínea.
Assim, a pressão alta pode ser um atalho para outras doenças e, claro, ainda ser fatal. São elas:
- AVC
- Infarto
- Aneurisma arterial
- Insuficiência renal
- Insuficiência cardíaca
Por isso, é essencial que as pessoas com hipertensão façam acompanhamento constante e tratamento indicado pelo médico para evitar que outras doenças relacionadas se manifestem.
Como diagnosticar hipertensão arterial
Algumas alterações de pressão ao longo da vida são comuns, embora o ideal seja que fique por volta do 12/8. Mas, então, como saber se você tem hipertensão crônica?
O primeiro passo é fazer o acompanhamento da sua pressão anualmente. Quem tem histórico familiar com hipertensão deve fazer a medição ao menos duas vezes ao ano.
O aparelho utilizado pelos médicos se chama esfigmomanômetro, que é aquele colocado em volta do braço e com um estetoscópio posicionado na região do tórax.
Existem também aparelhos que podem ser usados em casa e você mesmo consegue medir sua pressão. Caso haja aumento ou queda excessiva, procure um médico.
Como prevenir a pressão alta?
A boa notícia é que hábitos do dia a dia podem ser muito eficientes para prevenir e combater a pressão alta.
Veja as principais formas de prevenção:
Não abuse do sal
Evite alimentos com muito sódio e procure não colocar muito sal na comida. A Organização Mundial da Saúde recomenda que as pessoas façam a ingestão de 2g de sódio por dia (aproximadamente 5g de sal).
O principal risco aqui não está tanto no tempero que você coloca no arroz e feijão de todo dia, mas nos alimentos industrializados.
100g de biscoito recheado, por exemplo, que é doce e, à primeira vista, pode parecer que não tem sal, tem cerca de 460 mg de sódio.
Os grandes vilões que devem ser evitados são os macarrões instantâneos (miojo), lasanhas congeladas, embutidos (presuntos, salsichas), nuggets, temperos prontos e caldo de carne, frango, legumes e outros.
Evite também alimentos gordurosos
O excesso de gordura corporal, principalmente na região abdominal, além de obstruir o fluxo sanguíneo, ainda está diretamente ligado à hipertensão, o infarto e diabetes.
É importante reduzir as gorduras saturadas e trans, que são as principais causadoras da obesidade e da obstrução dos vasos sanguíneos.
Pratique exercícios físicos
A atividade física aumenta a resistência do coração, estimula a circulação sanguínea e produz o “bom colesterol”, que é a lipoproteína de alta densidade (HDL). Ela ajuda a combater o mau colesterol e reduzir o triglicérides no sangue.
A melhora do fluxo sanguíneo é essencial para prevenir diversas doenças cardiovasculares e renais, incluindo a hipertensão.
Modere o consumo de álcool e não fume
O tabagismo, por causa da nicotina, faz com que o coração precise trabalhar mais para bombear o sangue, o que gera o aumento da pressão arterial.
Já a bebida alcoólica não precisa ser totalmente cortada, mas deve ser consumida com moderação (ingira no máximo 2 doses por dia para homens e uma para mulheres). Isso porque o álcool não causa hipertensão imediata, mas de forma gradativa.
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