Quem tem tonturas frequentes sabe como essa é uma situação chata e até mesmo perigosa, com risco de quedas e machucados. É claro que a situação é um pouco menos preocupante quando a pessoa é mais jovem, mas e idoso com tontura, o que fazer?
Quais são as principais causas de tontura em idosos? Como tratar essa condição e quais os riscos da tontura frequente para eles? Esses e outros pontos vamos tratar neste texto. Continue a leitura!
Quais as principais causas de tontura em idosos?
A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial indica que a tontura em idosos é mais comum nas mulheres, com cerca de 74,9% dos casos e na faixa etária de 65 a 74 anos.
As principais causas de tontura em idosos são:
- Doenças psiquiátricas – como ansiedade e depressão;
- Doenças cardiovasculares – como arritmias, enxaquecas, infarto;
- Doenças neurológicas – como Doença de Parkinson e esclerose múltiplas;
- Alterações metabólicas – como diabetes;
- Problemas musculares, nas articulações, nos reflexos e postura;
- Alteração de visão – como glaucoma, retinopatia por diabetes e degeneração macular;
- Uso excessivo de medicamentos – como diuréticos e betabloqueadores.
A tontura pode ser descrita como uma sensação de desequilíbrio, movimentação subjetiva do ambiente ou do próprio corpo, alteração de marcha, desmaio que pode causar, em muitos casos, enjoos e vômitos.
Inclusive, quem possui enxaqueca também pode, eventualmente, sofrer tonturas, pois essa condição influencia diretamente no funcionamento do corpo.
Além disso, a tontura em idoso pode vir devida a uma alteração de posição do corpo ou da cabeça, o que chamamos de alteração vestibular, que pode ser manifestada com Doença de Menière ou neurite vestibular.
É importante ressaltar que idosos que sofrem com tontura frequentes têm sua qualidade de vida comprometida, além de estarem sujeitos a situações mais graves, como tombos que, no caso de pessoas na terceira idade, podem ser fatais.
Entenda agora os riscos das quedas em idosos.
Como tratar idoso com tontura?
A primeira forma de tratar tontura em idosos é realizar uma investigação completa sobre as principais causas. O médico especialista vai conseguir identificar, por meio de exames laboratoriais e clínicos, a condição do paciente e indicar a possível causa da tontura.
Somente assim será possível partir para o tratamento da doença diagnosticada.
O tratamento da doença base, ou seja, a que está causando a tontura, é o primeiro passo. O médico pode, inclusive, em conjunto ao tratamento da doença, indicar o uso de medicamentos para controlar os sintomas da tontura, para que o idoso comece a ter mais qualidade de vida.
É importante ressaltar que esse tratamento deve ser feito imediatamente após a análise das causas da tontura, pois o risco elevado de queda é iminente.
A dica nesse caso é: mantenha contato com médico e não se prive da realização de nenhum exame que ele indicar. O diagnóstico é peça essencial para o tratamento!
Além disso, não faça uso de qualquer medicamento sem orientação médica. O uso de medicamentos pode causar outros tipos de problemas e, por isso, é muito importante que seu uso seja feito baseado em orientação de um especialista.
Quais os riscos da tontura frequente em idosos
É muito importante estar atento às tonturas frequentes em idosos, pois elas podem trazer graves riscos.
O desequilíbrio e a falta de estabilidade causadas pela tontura podem levar o idoso a quedas e esse tombo pode ocasionar fraturas de ossos importantes. Isso acontece porque a estrutura óssea do ser humano enfraquece ao passar dos anos.
Os acidentes domésticos são uma das maiores causas de morte em idosos e qualquer tipo de queda dentro de casa deve ser evitada ao máximo. Para isso, existem ações simples que podem ser feitas evitando esse tipo de acontecimento.
Outro risco é o que pode ser causado pela doença base, como infecções, inflamações, perda de visão, problemas cardíacos, pressão baixa e outros sintomas que devem ser tratados o quanto antes.
O que fazer quando o idoso ficar tonto?
Quando o idoso começa a ter tonturas de forma frequente, ele desenvolve um medo grande de cair, fazendo com que ele fique sedentário, com mais dificuldades para a realização de atividades simples do dia a dia, com menos autonomia, mais baixa autoestima e uma tendência ao isolamento.
Podemos entender, dessa forma, que a tontura causa, além de possíveis danos físicos, danos psicológicos ao idoso.
Por isso, o tratamento da tontura em idoso é tão importante, pois vai garantir que o idoso tenha uma vida tranquila, com relações sociais, que são tão importantes nessa fase da vida em que já é comum se sentir sozinho.
Quando a pessoa ficar tonta, é importante:
- Tratar a doença base;
- Seguir a orientação médica quanto aos medicamentos a serem ingeridos;
- Ter consultas periódicas com médico geriatra;
- Orientar o idoso a ter muito cuidado ao se levantar de cadeiras ou cama;
- Orientar o idoso quanto ao uso de óculos ou lente de contato, em caso do problema base ser algo relacionado à visão;
- Realizar uma adaptação na casa para evitar quedas, como realizar a instalação de barras de segurança perto da cama e no banheiro e ainda mudar a disposição dos móveis para que o acesso do idoso fique mais fluido.
Tenha acompanhamento 24h, com privacidade
Para trazer mais segurança, você pode, também, optar por sistemas de monitoramento 24h, que já existem no mercado. Esses dispositivos, que podem ser usados como uma pulseira ou um colar, têm um botão que pode ser acionado caso o idoso precise de ajuda. Ele comunica diretamente a uma Central de Monitoramento, que entende o ocorrido e envia socorro imediato.
Aparelhos como o do Viva, por exemplo, ainda conseguem identificar impactos fortes, o que ajuda a entender que o idoso sofreu uma queda e envia um alerta à central mesmo se o idoso estiver desacordado.
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