A Pneumonia em idosos é uma doença respiratória muito comum e pode ser muito grave. Dados do Ministério da Saúde mostram que a cada 10 mortes por pneumonia entre os anos de 2015 e 2017 no Brasil, oito foram de pessoas com mais de 60 anos. E somente neste período os registros são de sete casos a cada hora.
O envelhecimento pode ser um fator que propicia a contração da doença, uma vez que as defesas naturais do corpo estão reduzidas.
Com tantos riscos, é importante falarmos sobre a doença, seus meios de prevenção e tratamento. Acompanhe o artigo se você quer se informar e proteger as pessoas que você ama!
O que é pneumonia?
Para começar, vamos explicar do que se trata esta doença e desmistificar alguns pontos. A pneumonia é uma infecção do aparelho respiratório causada por mais de 30 organismos, entre bactérias e vírus.
O agente infeccioso se instala nos alvéolos pulmonares, prejudicando a oxigenação do sangue e levando a dificuldades respiratórias.
Uma das grandes dúvidas é se pneumonia pega. Apesar de ser bem menos contagiosa que a gripe, por exemplo, a pneumonia pode, sim, ser transmitida pelo ar ou pelo contato com uma pessoa infectada.
É uma doença que pode variar de leve a fatal, sendo que a pneumonia viral é, em geral, menos grave que a pneumonia bacteriana.
A forma mais comum é a PAC (Pneumonia adquirida na comunidade), mas também se pode contrair em hospitais – sendo esta ainda mais grave, uma vez que o paciente já estará debilitado.
Quais os sintomas de pneumonia em idosos
Para reconhecer os sintomas de pneumonia nas pessoas com idade avançada, procure avaliar os seguintes sinais:
- Fraqueza e cansaço;
- Dor no peito ou nas costelas;
- Febre e calafrios;
- Tosse, especialmente com produção de catarro;
- Falta de ar;
- Confusão mental ou desorientação.
- Em alguns casos, pode levar a distúrbios de humor, falta de apetite, quedas e outros sintomas.
Perceba que os sinais de pneumonia em adultos com mais de 65 anos são muito similares aos da gripe ou de um resfriado. Mas atenção: não os ignore. Ao perceber qualquer sinal, consulte um médico imediatamente para evitar complicações.
Quais os fatores de risco?
Como você pôde perceber, a pneumonia é uma doença grave e existem diversos fatores de risco que ajudam a agravar ou tornar o organismo mais suscetível ao contágio, como:
Mudança de tempo
Alterações repentinas de temperatura podem levar a uma pneumonia, então é preciso se agasalhar bem nas mudanças de estação e nos períodos mais frios do ano.
Ar-condicionado
Deixar o ar refrigerado ligado em casa e no trabalho pode ser arriscado, uma vez que torna o ar muito seco, o que facilita a infecção por vírus e bactérias. O ideal é manter as janelas abertas sempre que possível.
Pessoas fumantes
O cigarro é um dos principais fatores de risco, uma vez que torna os pulmões mais sensíveis, podendo provocar reações inflamatórias. Essa condição é ideal para penetração de agentes infecciosos.
Bebida alcoólica
Consumir álcool ao longo da vida e durante a terceira idade também pode reduzir a capacidade de defesa dos órgãos respiratórios, pois torna a imunidade mais baixa.
Resfriados mal curados
Sempre que o idoso contrair uma gripe ou resfriado, é importante que se cumpra as recomendações médicas, como repouso e a ingestão de muito líquido, até que se cure completamente. Estas doenças podem evoluir para uma pneumonia e outras doenças respiratórias mais graves.
Doenças crônicas
Qualquer condição que resulte em uma baixa de imunidade pode ser um fator de risco, como diabetes, câncer, asma, hipertensão arterial, insuficiência renal e outras doenças.
Demências e doenças neurológicas, como a doença de Alzheimer, também agravam a incidência de pneumonia. Estas condições são propensas à aspiração (inalação de secreções, alimentos, bebidas) que são outra causa da pneumonia.
Má nutrição
Pessoas com grande perda de peso, desnutrição e alimentação inadequada também se tornam mais suscetíveis.
Como prevenir pneumonia em idosos
Para se cuidar e prevenir uma pneumonia, é importante evitar os fatores que citamos acima e procurar por uma vida mais saudável, com a prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada.
Além disso, recomenda-se:
- Lavar sempre as mãos do idoso, para reduzir a contaminação por bactérias e vírus;
- Higienizar corretamente a região bucal e visitar um dentista regularmente. Microrganismos presentes na boca têm acesso fácil ao aparelho respiratório;
- Facilitar a ingestão de alimentos para pessoas com dificuldade de engolir;
- Evitar o contato com pessoas gripadas;
- Fazer as refeições sentado e, se necessário, manter a cabeceira da cama inclinada com elevação.
Vacina para pneumonia
A vacina pneumocócica polivalente é uma das principais formas de prevenção à pneumonia bacteriana em idosos.
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda uma dose da vacina VPC13 seguida de uma dose de VPP23 de 6 a 12 meses depois. A segunda dose deve ser tomada depois de um intervalo de cinco anos após a primeira.
A vacina anual contra a gripe também pode diminuir o risco de pneumonia.
Como tratar pneumonia em idosos?
Quanto antes a doença for diagnosticada, maiores as chances de sucesso do tratamento para pneumonia em idosos. Por isso, assim que perceber os sintomas, procure um médico, seja um geriatra, um clínico-geral ou pneumologista.
O especialista irá solicitar exames de sangue, raio-x ou tomografia do tórax, teste de escarro e outros. Ao ser diagnosticado, o tratamento básico é feito em casa, com a ingestão de muito líquido, alimentação muito nutritiva e repouso, além de medicamentos. Em alguns casos mais graves, é indicado que o paciente seja tratado no hospital para oxigenoterapia.
Os remédios para pneumonia em idosos são, usualmente, para controle da febre ou dor, além de antibióticos no caso da pneumonia bacteriana. Caso se trate de uma pneumonia causada por vírus, será receitado um antiviral.
É muito importante que o paciente tome corretamente o antibiótico, para evitar que o desenvolvimento no corpo de bactérias resistentes ao medicamento.
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