A tontura em idoso é uma das principais queixas nessa faixa etária e 85% das pessoas com mais de 65 anos passam por isso.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial traçou o perfil dos idosos com tontura no país. O estudo identificou que as tonturas acontecem, em sua maioria, em mulheres (74,9%) entre 65 anos e 74 anos.
Então, se você está se sentindo tonto frequentemente ou observa alguém da família assim, continue a leitura.
Vamos te falar quais os principais tipos de tontura, quais os riscos desse sintoma, como tratar e cuidar para ter uma vida melhor. Assim, você pode se consultar com um médico especialista com mais conhecimento.
Vamos lá?
4 principais tipos de tontura em idoso
O primeiro passo para avaliar a tontura em idoso, é entender de que tipo ela é. Isso vai depender dos sintomas que a pessoa apresenta e, claro, da confirmação por exames específicos.
1. Desequilíbrio
Este tipo de tontura é muito comum em pessoas com idade avançada, que acabam perdendo o equilíbrio ao caminhar. É bastante arriscado por propiciar as quedas em idosos, um dos principais problemas na terceira idade.
Os desequilíbrios podem ser causados por déficits sensoriais, ou seja, visão ou audição prejudicada ou, ainda, por fraqueza nos músculos.
2. Vertigem (tontura rotatória)
É quando o idoso sente que está tudo girando ao seu redor por alguns segundos. Pode acontecer por queda de pressão arterial ou, na maioria das vezes, pelo que chamamos de VPPB, Vertigem posicional paroxística benigna, um distúrbio na orelha interna causada por mudanças na posição da cabeça.
3. Desfalecimento
É a sensação do desmaio. Também pode ser causada por queda de pressão, por cansaço, falta de sono ou problemas cardíacos.
O idoso fica com a visão turva, com a sensação de fraqueza e de que vai cair – o que, porventura, acontece de fato.
4. Atordoamento
Distúrbios emocionais, depressão e ansiedade são os principais desencadeadores desse tipo de tontura em idosos. A pessoa se sente confusa ou com a sensação de cabeça “vazia”.
Ao saber disso, descreva ao médico os sintomas que você costuma apresentar. Isso facilitará muito o diagnóstico e, claro, a indicação do tratamento adequado.
Quais as causas da tontura em idosos?
São muitas as possíveis causas e é preciso investigar com o médico. Porém, existem alguns motivadores principais:
- Doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e arritmias;
- Doenças neurológicas, como Parkinson, esclerose múltipla e enxaqueca;
- Doenças do sistema vestibular: doença de Meniere, neurite vestibular ou tontura por movimentação da cabeça;
- Doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade;
- Doenças oftalmológicas, que causam alteração na visão;
- Uso excessivo de medicamentos;
- E alterações no metabolismo.
Como tratar tontura em idoso
Como as causas podem ser muito variadas, o Ministério da Saúde recomenda fazer um diagnóstico bastante profundo para identificar a doença relacionada.
A tontura em idosos é, basicamente, um sintoma provocado por algo mais sério, por isso é importante tratar essa condição associada, além de medicar para alívio de outros possíveis sintomas (dor de cabeça, enjoo, vômito).
Também pode ser indicado fazer uma fisioterapia para ganhar mobilidade e força, que podem ajudar muito a evitar as quedas.
Quais os riscos da tontura na terceira idade?
No mesmo estudo feito pela ABORL-CCF, que falamos no início deste texto, 29% dos idosos avaliados relataram já terem passado por fraturas decorrentes das tonturas anteriormente. Além disso, 17% disseram ter sido hospitalizados.
Mais da metade dos idosos (51,5%) sofreu quedas e grande parte deles passou por mais de uma queda.
Sedentarismo
Fora os riscos reais de quedas, os idosos que têm tontura frequente começam a ter medo de sair de casa ou de se movimentar e, com isso, vem um problema secundário: o sedentarismo.
Dos idosos avaliados na pesquisa, 44% disseram parar de se exercitar depois que sofreram uma queda.
Porém, esse é um fator bem perigoso, uma vez que o sedentarismo pode desencadear outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, AVC, câncer de mama e outros.
A falta de exercícios físicos também pode enfraquecer ainda mais os músculos e as articulações, o que piora o quadro de tontura, de falta de coordenação motora e aumenta o risco de novas quedas.
Como prevenir quedas?
Bom, agora que você já sabe as causas da tontura e como tratar, é importante tomar algumas atividades para prevenir quedas. Afinal, elas estão entre as principais causas de mortalidade na terceira idade, além de poder prejudicar a mobilidade por muitos anos.
Faça exercícios físicos
A prática de exercícios físicos acompanhada por um profissional especialista é fundamental. Fisioterapia, musculação, yoga, Pilates, caminhadas ou hidroginástica, por exemplo, são muito recomendadas.
Alimente-se bem
Assim como os exercícios físicos, a alimentação balanceada pode ajudar a manter os ossos, músculos e articulações saudáveis. Mas, mais que isso, comer de forma saudável ajudará a prevenir as doenças que citamos acima e que podem ser as causadoras da tontura em idosos.
Tome sol
Os raios solares ajudam na absorção de vitamina D pelo corpo, fundamental para o fortalecimento dos ossos.
Procure tomar sol antes das 10h da manhã e após as 16h da tarde para evitar os horários de maior radiação. Sempre que ficar exposto ao sol, use protetor solar no rosto e no corpo para prevenir doenças dermatológicas.
Adapte sua casa
À medida que envelhecemos, precisamos também mudar alguns hábitos para nos adequar ao novo estilo de vida. Adaptar a casa é fundamental.
- Instale barras de apoio nos banheiros e box do chuveiro
- Retire tapetes e outros objetos escorregadios
- Ande sempre com calçados emborrachados e estáveis
- Coloque corrimão nos dois lados da escada
- Evite passar cera no piso, dentre outras.
Tenha o monitoramento de idosos
O monitoramento de idosos é um serviço que tem o objetivo de acompanhar o dia a dia da pessoa mais velha, sem tirar sua privacidade e autonomia.
Ele funciona com um botão de emergência, que pode ser usado como um relógio ou colar, ou levado no bolso – tanto em casa quanto na rua.
Caso o idoso sinta uma tontura (ou qualquer outra emergência, como queda de pressão, sofra uma queda, se machuque etc), ele aperta o botão.
Imediatamente, o aparelho liga para uma Central de Monitoramento 24h, que entende a situação e envia ajuda em segundos para onde o idoso estiver. Assim, caso ele caia, por exemplo, terá socorro rapidamente, o que evita complicações.
O monitoramento pode ser crucial para salvar vidas, principalmente de quem sofre com tonturas.
Quer saber mais? Então, leia agora tudo sobre o monitoramento de idosos: como funciona, como contratar e quais as vantagens do serviço.
VIVA Monitoramento: ajuda imediata, 24h por dia, com um simples apertar de botão
Se você está preocupado com as quedas no dia a dia, mora sozinho ou quer mais tranquilidade e segurança na terceira idade, pode conhecer a tecnologia do Viva.
O VIVA é um sistema de monitoramento inteligente para idosos, portátil, com sensor de quedas automático e GPS. Com o aparelho, em caso de mal-estar ou outras emergências, basta acionar o botão de SOS. Imediatamente, a equipe de atendimento 24h responderá pelo viva-voz acoplado ao aparelho, entenderá a situação e enviará ajuda.
Em caso de quedas, se você não conseguir acionar o botão, o dispositivo também consegue captar impactos consideráveis e chamar a Central imediatamente. Clique para receber a sua cotação.
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